sábado, 19 de maio de 2012

Boa noite!

Estamos a ouvir o Emerson String Quartet.

Guias - 14

Alfredo Guimarães - Guimarães: guia de turismo. Guimarães: Câmara Municipal de Guimarães, 1940 
Alfredo Guimarães foi diretor do Museu de Alberto Sampaio.
Ricardo Hogan (1843-1891) - A Rua das Mostardeiras 
George Vivian (1798-1873) - O Padrão do Salado 

Cantarinha das prendas, de barro vermelho, polvilhado de prata. Obra arcaica das olarias de Guimarães.
 Em cima, a p&B, foto do guia.

Para saber para que servia a cantarinha, leia aqui:



O Rapaz do Casaquito

Mais uma vez voltam os Terra a Terra, agora com uma canção do Minho.

Mário de Sá-Carneiro


Mário de Sá-Carneiro nasceu em 19 de maio de 1890, na Rua Conceição, 92-3.º, prédio que esquina com a Rua Augusta. Uma vergonha que passados tantos anos a placa continue a indicar o dia 10 de maio.

Adriana Calcanhoto canta «O outro» de Mário de Sá-Carneiro.

Biombo

Respondendo ao desafio de MR, embora com algum atraso.

Este ano escolhi o Museu Nacional de Arte Antiga para lembrar o excelente trabalho de quem o dirige.
Aqui fica uma perspectiva de um dos biombos da Arte Namban.
Atribuído a Kano Domi Japão, 1593-1602, Período Momoyama Têmpera sobre papel, folha de ouro, seda, laca e metal. Infelizmente o vidro não permite uma fotografia melhor.

Portugal sempre soube usar a diplomacia no contacto com outros povos.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Boa noite!

Brigada Victor Jara numa canção minhota.

Pacotes de açúcar - 26

Dia para tomar um Café Cristina.
Pertencem hoje à Nestlé.

Têm uma bela coleção de pacotes de açúcar - «Maravilhas do Norte» -, de que escolhi este:
Os outros podem ser vistos em:

Museu de Alberto Sampaio

Escolho o Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães, que espero visitar este fim-de-semana. Tem boas coleções de pintura, escultura, ourivesaria, cerâmica e azulejaria.

Prato de aranhões. 
Faiança, século XVII
Painel de azulejo, Albarrada 
Majólica, século XVII

Museu Calouste Gulbenkian

 Édouard Manet (1832-1883)
Inv.º 2361

Este foi o primeiro quadro que guardei da minha primeira visita ao Museu Calouste Gulbenkian (estava-se no ano de 1971 ou 1972, se não me falta a memória). Foram muitas as peças admiradas, mas este ficou guardado na caixa da memória. 
Contudo o poster que comprei foi o Retrato de Helena Fourment, pintado por Rubens. 

Casa-Museu Teixeira Lopes


Respondendo ao desafio lançado por MR, a minha escolha vai para a Casa-Museu Teixeira Lopes. Fica na Rua Teixeira Lopes, 22, em Vila Nova de Gaia.

[Casa-Museu-Teixeira-Lopes]


A casa começou a ser construída no final do século XIX para residência e atelier do escultor António Teixeira Lopes que aí viveu até à sua morte em 1942. O projeto é da autoria de José Teixeira Lopes, irmão do escultor. Em 1933, Teixeira Lopes resolveu doar a casa e todo o espólio ao Município de Vila Nova de Gaia. Para além de obras de Teixeira Lopes, podemos apreciar obras de Soares dos Reis, Malhoa, Marques de Oliveira, Sousa Pinto, António carneiro, etc.

[Escultura de Diogo-Macedo]

Num edifício anexo à Casa-Museu encontram-se as Galerias Diogo de Macedo, inauguradas em 1975, para a fim de poderem receber uma doação de obras deste artista. Aqui para além de obras de Diogo de Macedo, estão representados Alvaro de Brée, Amadeu, Modigliani (seus companheiros na Cité Falaguière), Almada, Sarah Afonso, etc.

Tenho pena de não ter fotografias da Casa-Museu e das Galerias, pelo que tive de me socorrer da net.

Post de Miss Tolstoi, a quem se agradece a colaboração.

Antes que o dia acabe!


Quando entrava para o Metro, ao fim do dia, encontrei um vendedor de ramos de espiga.
Foi hoje o dia da espiga. 

Verdades que só se escrevem aos amigos

As cartas, assim como os livros e as fotografias com dedicatória manuscrita, são do mais precioso que existe para se conhecer a vida de uma pessoa. Em 99% dos casos nunca são escritas para serem lidas por terceiros. Fazem parte dos segredos que duas pessoas trocam. Hoje só existem as smm, que se apagam e desaparecem.
Nesta foto que Botto ofereceu, a um hoje desconhecido destinatário, encontra-se escrita uma mensagem verdadeira, mas que poucos admitem escrever sobre si.
O homem cede ao desejo como a nuvem cede ao vento.

Neste caso roubou a foto e os versos à 2.ª edição das suas Canções.


ANDAVA A LUA NOS CÉUS
António Botto


Andava a lua nos céus
Com o seu bando de estrelas
Na minha alcova
Ardiam velas
Em candelabros de bronze
Pelo chão em desalinho
Os veludos pareciam
Ondas de sangue e ondas de vinho
Ele, olhava-me cismando;

E eu,
Plácidamente, fumava,
Vendo a lua branca e nua
Que pelos céus caminhava.

Aproximou-se; e em delírio
Procurou avidamente
E avidamente beijou
A minha boca de cravo
Que a beijar se recusou.

Arrastou-me para ele,
E encostado ao meu ombro
Falou-me de um pagem loiro
Que morrera de saudade
À beira-mar, a cantar...

Olhei o céu!
Agora, a lua, fugia,
Entre nuvens que tornavam
A linda noite sombria.

Deram-se as bocas num beijo,
Um beijo nervoso e lento...
O homem cede ao desejo
Como a nuvem cede ao vento
Vinha longe a madrugada.

Por fim,
Largando esse corpo
Que adormecera cansado
E que eu beijara, loucamente,
Sem sentir,
Bebia vinho, perdidamente
Bebia vinho..., até cair.


Que antiquado que eu sou!

Existem algumas expressões e alguns termos que não me deixavam dizer em pequeno: Chatice; Porreiro; e Pachorra, entravam naquelas palavras que se diziam da gíria  e que o dicionário classificava como sendo do vulgo.
Mas a última já era utilizava por escrito, numa conversa entre filho e mãe. Foi utilizada numa carta que o rei D. Carlos escreveu à rainha D. Maria Pia, em 1901, a 21 de Maio.



"Minha querida Mãe
Na Sexta feira de tarde chega o Principe Herdeiro do Sião, que n'esse mesmo dia pelas 5 horas da tarde se a Mãe não mandar o contrario lhe irá ahi appresesentar os seus respeitos.
No sabbado havera jantar grande na sala da ceia e desejo saber se a mãe quer assistir a elle.
Pedia-lhe tambem que no caso fosse necessario eu me podesse servir de alguns dos seus creados de cavalariças e de alguns dos seus machos.
Pedia que se não tem pachorra de me responder se dizia à sua Dama de me escrever uma palavrinha a mim para não haver trapalhadas.
[...]












A carta vai ser vendida no próximo leilão da Livraria Luís Burnay, no dia 2 de Junho. É o lote 75.

Festival de Cannes

Cartaz de Jean-Gabriel Domergue

Cartaz de Paul Colin 
Cartaz de Piva


A 65.ª edição do Festival de Cannes começo ontem.

Auto-retrato(s) - 158

Sandro Botticelli
(pormenor do quadro da Adoração dos Magos)
Galleria degli Uffizi, em Florença.

Recordado quando passam 502 anos sobre a sua chorada morte.


A festa do pão

Esta festa deve ser engraçada. Será que há alguma semelhante em Portugal?


Mais uma...


... uma greve no Metropolitano de Lisboa. Esta é parcial, até às 10h. Sem que se conheçam os fundamentos e os propósitos. Com os aumentos de preços e a qualidade do serviço ( especialmente na Linha Verde ), os clientes é que deviam fazer greve. Mas não podem.

Anjos em Portugal

Esta exposição inaugurou na semana passada no Museu Alberto de Sampaio, em Guimarães, e pode ser vista até 14 de outubro.
Horário: terça a domingo, das 10h00 às 18h00.

Mefistófeles

Ontem fui ver um filme em que o protagonista, depois de ter estado adormecido 200 anos, exclamou perante este anúncio: Mefistófeles!

Esta canção faz parte da banda sonora do memso filme.

Hannah Arendt viveu aqui

Na Rua Sociedade Farmacêutica, n.º 6, viveu, em 1941, Hannah Arendt, um dos maiores vultos da filosofia do século XX. O prédio está a ser recuperado e a CML devia aproveitar para lá colocar uma lápide.
Neste prédio deve ter funcionado uma escola de equitação. Só não sei qual.

Hannah Arendt e o seu marido Heinrich Blücher, como muitos outros refugiados, frequentaram a Pastelaria Suiça (aqui numa foto de 1960).

«Não sei quanto tempo vamos ficar aqui. Ainda não temos as nossas passagens [...].» (Carta de H. A. a Salomon Adler Rudel, datada de 17 fev. 1941)
«Ainda temos uma ténue esperança de partir este mês. As nossas passagens já foram pagas há muito [...].» (carta de início de abr.)
Chegaram a Nova Iorque a 22 de maio de 1941.

Post acrescentado às 17h35 e feito a partir do artigo de Sylvie Courtine-Denamy - «Hannah Arendt em Lisboa» (JL, Lisboa, 2-15 maio 2012, p. 26).

Lá fora


Nun museu parisiense recente, e que ainda não conheço, uma exposição sobre os intermediários entre os homens e a morte. Divindades, xamãs, máscaras e amuletos de vários continentes.

Les Maîtres du désordre, até 29 de Julho, no Musée du Quai Branly, galerie Jardin, Paris.

www.quaibranly.fr

Bom dia !



Porque a diva israelita ( que canta a música sefardita em ladino, espanhol, hebraico e inglês ) actua esta noite no Teatro-Cine de Torres Vedras.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Boa noite!

Metro, Lisboa, 14 maio 2012

Não há como dizer uns disparates para vender discos. Ou pelo menos para levar uma papalva como eu a ouvi-lo. Aqui fica a canção que dá nome ao álbum:

Carlos Fuentes (1928-2012)

O escritor mexicano Carlos Fuentes faleceu ontem na Cidade do México com 83 anos. Li poucos livros dele, mas lembro-me do primeiro que li, de que gostei, e que foi adaptado ao cinema, com Gregory Peck no protagonista.

Lisboa: Dom Quixote, 1992

Bom dia !



Ela escreve e canta em várias línguas e encanta : Mina Tindle.

Elegâncias - 77



Até me custou a crer, mas é verdade: estas três palhaçadas estavam no sábado nas montras da Jahel, no Chiado. Custam entre €200,00 e €300,00.

Amor-perfeito "piroso"



Piroso, mais piroso não há!
importado daqui