O Prosimetron teve dois participantes na manif de hoje, e um deles, o nosso Jad pois claro, registou várias bandeiras. Uma delas foi esta.
sábado, 15 de setembro de 2012
L'étoffe de la modernité. Costumes du XXe siècle à l’Opéra de Paris
Christian Lacroix - maquete para de fato para o bailado Les anges ternis, de Karole Armitage, 1987
Desde Lully até hoje, os figurinos fazem parte integrante da magia da ópera e do bailado. Quer sejam sumptuosos ou modestos, são o primeiro sinal visível duma representação.
Esta exposição pretende homenagear os artífices dos figurinos e as oficinas da Ópera de Paris, depositárias de uma tradição única, ao traçar a sua história ao apresentar as
suas mais belas peças. Para além de costureiros como Jean Bérain (o mais antigo) e Ezio Frigerio ou Chrsitian Lacroix, o visitante pode ver figurinos desenhados por grandes artistas do século XX, como Eugène Lacoste, Charles Bianchini, Léon Bakst ou Jean Cocteau.
No Museu da Ópera de Paris
Opéra Garnier
Até 14 de outubro de 2012.
No Museu da Ópera de Paris
Opéra Garnier
Até 14 de outubro de 2012.
Um desafio para o nosso São Carlos, que fez há pouco uma magnífica exposição. É urgente arranjar um espaço onde a nossa Ópera possa instalar um museu.
A árvore...
Ilustração de Agim Sulaj, artista albanês, nascido em Tirana em 1960 e que já expôs em Portugal.
«A árvore, quando está sendo cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira.»
Provérbio árabe
ONDE ME APETECIA ESTAR
Les Noces de Figaro - Présentation vidéo
Paris, para mais logo assistir na Opéra Bastille a esta obra-prima mozartiana que ficará em cena desde esta noite até 25 de Outubro. Luca Pisaroni é o conde Almaviva, e Alex Esposito é Figaro.
Paris, para mais logo assistir na Opéra Bastille a esta obra-prima mozartiana que ficará em cena desde esta noite até 25 de Outubro. Luca Pisaroni é o conde Almaviva, e Alex Esposito é Figaro.
Um quadro por dia
Na verdade, este Le Triomphe d' Apollon é uma tapeçaria de Bruxelas, do atelier de Leyniers ou do de Van Den Borght da primeira metade do séc.XVI. São 340x545cm de lã e seda.
Vai hoje à praça, no Hôtel Bristol, em Paris, com uma base de licitação entre 150.000 e 220.000 euros.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
CITAÇÕES
Je n' aimais vraiment pas Hollywood. J' y ai vu un grand nombre de gens malhereux. Je n'aimais pas ce soleil qui brille éternellement a Los Angeles.
Je voudrais laisser le souvenir d'un être humain droit et généreux.
- Grace Kelly
Tem razão, Miss Tolstoi, a vida dela depois do cinema ( fundadora da AMADE em 1963, do Printemps des Arts, do Garden Club etc ) foi bem vivida.
A arte do retrato
Também tinha a data agendada, e aqui fica a lembrança de Grace Kelly ( 1929-1982 ), na versão principesca. Um retrato que está no Palácio dos Príncipes do Mónaco. Não foi a primeira americana ( foi a segunda ), nem a primeira actriz ( foi a terceira ) a ser Princesa do Mónaco, mas foi certamente a mais bela.
Aeroporto: Estação de Metro - 3
Raul Solnado e João Villaret
António Silva e Vasco Santana
Viana da Mota
José Saramago
Natália Correia
David Mourão-Ferreira
Sameiro / Bussaco
Lembro-me das laranjadas Sameiro e também da Bussaco, que ainda existe. Há poucos anos, num café de província, bebi uma.
Em geminação com o Arpose.
Humor pela manhã...
Antes de bater mais um pouco no " Pedro ", lembremo-nos do nosso " Zé", agora a queimar as pestanas em Paris nos estudos...
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Celebrar os 50 anos da Orquestra Gulbenkian
É em ambiente de festa que, no dia 15 de setembro, sábado, o Grande Auditório da Fundação vai abrir as suas portas para um dia cheio de atividades para todas as idades, com concertos, uma exposição comemorativa, projeção de filmes e encontros com músicos, tudo de entrada livre. E não é caso para menos, já que a nova temporada vai comemorar os 50 anos da Orquestra Gulbenkian.
Consultar o programa em:
http://www.musica.gulbenkian.pt/cgi-bin/wnp_db_dynamic_record.pl?dn=db_musica_semibreves_pt&sn=semibreves&orn=1393
Boa noite!
Neil Armstrong (1930-2012)
20 de Julho de 1969
Neil Armstrong vai ser hoje sepultado no mar numa cerimónia promovida pela NASA, que se está a iniciar neste momento em Washington.
CARTA AO PRIMEIRO MINISTRO DE PORTUGAL
Ontem falaram-me desta carta e hoje recebia-a por email. Aqui fica:
Exmo.
Senhor Primeiro Ministro
Hesitei
muito em dirigir-lhe estas palavras, que mais não dão do que uma pálida ideia
da onda de indignação que varre o país, de norte a sul, e de leste a oeste.
Além do mais, não é meu costume nem vocação escrever coisas de cariz político,
mais me inclinando para o pelouro cultural. Mas há momentos em que, mesmo que
não vamos nós ao encontro da política, vem ela, irresistivelmente, ao nosso
encontro. E, então, não há que fugir-lhe.
Para
ser inteiramente franco, escrevo-lhe, não tanto por acreditar que vá ter em V.
Exa. qualquer efeito – todo o vosso comportamento, neste primeiro ano de
governo, traindo, inescrupulosamente, todas as promessas feitas em campanha
eleitoral, não convida à esperança numa reviravolta! – mas, antes, para ficar
de bem com a minha consciência. Tenho 82 anos e pouco me restará de vida, o que
significa que, a mim, já pouco mal poderá infligir V. Exa. e o algum que me
inflija será sempre de curta duração. É aquilo a que costumo chamar “as
vantagens do túmulo” ou, se preferir, a coragem que dá a proximidade do túmulo.
Tanto o que me dê como o que me tire será sempre de curta duração. Não será,
pois, de mim que falo, mesmo quando use, na frase, o “odioso eu”, a que aludia
Pascal.
Mas
tenho, como disse, 82 anos e, portanto, uma alongada e bem vivida experiência
da velhice – da minha e da dos meus amigos e familiares. A velhice é um pouco –
ou é muito – a experiência de uma contínua e ininterrupta perda de poderes. “Desistir
é a derradeira tragédia”, disse um escritor pouco conhecido. Desistir é aquilo que vão fazendo, sem
cessar, os que envelhecem. Desistir,
palavra horrível. Estamos no verão, no momento em que escrevo isto, e
acorrem-me as palavras tremendas de um grande poeta inglês do século XX
(Eliot): “Um velho, num mês de secura”... A velhice, encarquilhando-se, no meio
da desolação e da secura. É para isto que servem os poetas: para encontrarem,
em poucas palavras, a medalha eficaz e definitiva para uma situação, uma visão,
uma emoção ou uma ideia.
A
velhice, Senhor Primeiro Ministro, é, com as dores que arrasta – as físicas, as
emotivas e as morais – um período bem difícil de atravessar. Já alguém a
definiu como o departamento dos doentes externos do Purgatório. E uma grande
contista da Nova Zelândia, que dava pelo nome de Katherine Mansfield, com a
afinada sensibilidade e sabedoria da vida, de que V. Exa. e o seu governo
parecem ter défice, observou, num dos contos singulares do seu belíssimo livro
intitulado The Garden Party: “O velho
Sr. Neave achava-se demasiado velho para a primavera.” Ser velho é também isto:
acharmos que a primavera já não é para nós, que não temos direito a ela, que
estamos a mais, dentro dela... Já foi nossa, já, de certo modo, nos definiu.
Hoje, não. Hoje, sentimos que já não interessamos, que, até, incomodamos. Todo
o discurso político de V. Exas., os do governo, todas as vossas decisões
apontam na mesma direcção: mandar-nos para o cimo da montanha, embrulhados em
metade de uma velha manta, à espera de que o urso lendário (ou o frio) venha
tomar conta de nós. Cortam-nos tudo, o conforto, o direito de nos sentirmos,
não digo amados (seria muito), mas, de algum modo, utilizáveis: sempre temos umas pitadas de sabedoria caseira a
propiciar aos mais estouvados e impulsivos da nova casta que nos assola. Mas
não. Pessoas, como eu, estiveram, até depois dos 65 anos, sem gastar um tostão
ao Estado, com a sua saúde ou com a falta dela. Sempre, no entanto, descontando
uma fatia pesada do seu salário, para uma ADSE, que talvez nos fosse útil, num
período de necessidade, que se foi desejando longínquo. Chegado, já sobre o
tarde, o momento de alguma necessidade, tudo nos é retirado, sem uma atenção,
pequena que fosse, ao contrato anteriormente firmado. É quando mais
necessitamos, para lutar contra a doença, contra a dor e contra o isolamento
gradativamente crescente, que nos constituímos em alvo favorito do tiroteio
fiscal: subsídios (que não passavam de uma forma de disfarçar a incompetência
salarial), comparticipações nos custos da saúde, actualizações salariais – tudo
pela borda fora. Incluindo, também, esse papel embaraçoso que é a Constituição,
particularmente odiada por estes novos fundibulários. O que é preciso é salvar
os ricos, os bancos, que andaram a brincar à Dona Branca com o nosso dinheiro e
as empresas de tubarões, que enriquecem sem arriscar um cabelo, em simbiose
sinistra com um Estado que dá o que não é dele e paga o que diz não ter, para
que eles enriqueçam mais, passando a fruir o que também não é deles, porque até
é nosso.
Já
alguém, aludindo à mesma falta de sensibilidade de que V. Exa. dá provas, em
relação à velhice e aos seus poderes decrescentes e mal apoiados, sugeriu, com
humor ferino, que se atirassem os velhos e os reformados para asilos
desguarnecidos, situados, de preferência, em andares altos de prédios muito
altos: de um 14º andar, explicava, a desolação que se comtempla até passa por
paisagem. V. Exa. e os do seu governo exibem uma sensibilidade muito, mas mesmo
muito, neste gosto. V. Exas. transformam a velhice num crime punível pela
medida grande. As políticas radicais de V. Exa, e do seu robôtico Ministro das
Finanças - sim, porque a Troika informou
que as políticas são vossas e não deles... – têm levado a isto: a uma total
anestesia das antenas sociais ou simplesmente humanas, que caracterizam aqueles
grandes políticos e estadistas que a História não confina a míseras notas de pé
de página.
Falei
da velhice porque é o pelouro que, de momento, tenho mais à mão. Mas o sofrimento
devastador, que o fundamentalismo ideológico de V. Exa. está desencadear pelo
país fora, afecta muito mais do que a fatia dos velhos e reformados. Jovens sem
emprego e sem futuro à vista, homens e mulheres de todas as idades e de todos
os caminhos da vida – tudo é queimado no altar ideológico onde arde a chama de
um dogma cego à fria realidade dos factos e dos resultados. Dizia Joan Ruddock
não acreditar que radicalismo e bom senso fossem incompatíveis. V. Exa. e o seu
governo provam que o são: não há forma de conviverem pacificamente. Nisto,
estou muito de acordo com a sensatez do antigo ministro conservador inglês,
Francis Pym, que teve a ousadia de avisar a Primeira Ministra Margaret Thatcher
(uma expoente do extremismo neoliberal), nestes
termos: “Extremismo e conservantismo são termos contraditórios”. Pym
pagou, é claro, a factura: se a memória me não engana, foi o primeiro membro do
primeiro governo de Thatcher a ser despedido, sem apelo nem agravo. A
“conservadora” Margaret Thatcher – como o “conservador” Passos Coelho – quis
misturar água com azeite, isto é, conservantismo e extremismo. Claro que não
dá.
Alguém
observava que os americanos ficavam muito admirados quando se sabiam odiados. É
possível que, no governo e no partido a que V. Exa. preside, a maior parte dos
seus constituintes não se aperceba bem (ou, apercebendo-se, não compreenda), de
que lavra, no país, um grande incêndio de ressentimento e ódio. Darei a V. Exa.
– e com isto termino – uma pista para um bom entendimento do que se está a
passar. Atribuíram-se ao Papa Gregório VII estas palavras: ”Eu amei a justiça e
odiei a iniquidade: por isso, morro no exílio.” Uma grande parte da população
portuguesa, hoje, sente-se exilada no seu próprio país, pelo delito de pedir
mais justiça e mais equidade. Tanto uma como outra se fazem, cada dia, mais
invisíveis. Há nisto, é claro, um perigo.
De
V. Exa., atentamente,
Ex-Director da Total, em Moçambique
Ex-Director da SONAP MOC
Ex-Admin istrador da SONAPMOC e da SONAREP
Ex-Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em
Londres
Prof.
Catedrático Especial de Estudos
Portugueses (Univ. Nottingham)
Ex-Presidente da Comissão
Nacional da UNESCO
Prof.
Catedrático Visitante da Univ. de Aveiro
Doutor
Honoris Causa pela Univ. de Nottingham
Doutor
Honoris Causa pela Universidade de Aveiro
Medalha
de Mérito Cultural (Câmara de Cascais)
Na sequência da regionalização
No seguimento do post do Luís lembrei-me de um pensamento de Tagore sobre o qual ando a refletir:
Não existe mais do que uma história: A história do homem. Todas as histórias nacionais não são mais do que capítulos de uma maior.
Rabindranath Tagore (retirado do Citador)
Sebastian Stoskopff, Livros, vela e estátua de bronze, Museu do Louvre
Marcadores de livros - 68
Por causa de um comentário feito num post sobre marcadores fui parar a este blogue que desconhecia:
Anna Karenina - 3
Em 1997, Bernard Rose escolhe Sophie Marceau para o papel de Anna Karenina. Nunca vi este filme no cinema, apenas em dvd e acho-o fraco.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Morning has broken like the first morning
Viagem ao passado com o sorriso da primeira manhã para que os dias sejam menos carregados.
Boa noite!
Morning has broken like the first morning
Blackbird has spoken like the first bird
Praise for the singing, praise for the morning
Praise for the springing fresh from the world
Sweet the rain's new fall, sunlit from Heaven
Like the first dewfall on the first grass
Praise for the sweetness of the wet garden
Sprung in completeness where His feet pass
Mine is the sunlight, mine is the morning
Born of the one light, Eden saw play
Praise with elation, praise every morning
God's recreation of the new day
Cat Stevens
Boa noite!
No Gran Teatre del Liceu, em Barcelona, era «onde eu gostaria de estar» amanhã, 6.ª ou sábado, para assistir a um espetáculo do Alvin Ailey American Dance Company. Para quando a vinda desta companhia a Lisboa?
Jeanne de France
Em 2011, o Livro de horas de Jeanne de France foi declarado tesouro nacional francês. O livro foi executado em 1452, por ocasião do casamento de Joana de França, terceira filha de Carlos VII.
Este livro não tem equivalente nas coleções públicas francesas, pelo que a sua entrada nos fundos da Biblioteca Nacional de França é de primordial importância.
A BnF tem de adquirir esta obra até final do ano, tendo, até ao momento, 75% dos €250000,00 necessários. Para conseguir os outros 25% lançou um pedido nas páginas do seu
site:
http://www.bnf.fr/fr/anx_mecenat/a.mecenat_jeanne_france.html
A propósito da Catalunha
Ontem estive para colocar este cartaz. Não foi por acaso que a manifestação de um milhão e meio de pessoas teve lugar ontem em Barcelona.
Durante a Guerra de Sucessão Espanhola, a Catalunha apoiou o pretendente austríaco (tal como Inglaterra e Portugal), e depois da Batalha de Montjuic, a 11 de setembro de 1714, apesar do heróico combate, teve que se render às tropas do pretendente francês. O novo rei, Filipe V de Espanha (conhecido como Filipe de Anjou), incorporou os territórios da antiga Coroa de Aragão sob o nome de Catalunha. A região deixou de ser um estado próprio e foi incorporada no Reino de Espanha.
Sem paciência
Sou pela descentralização, pelas autonomias, pelo poder local etc. Já não tenho é a mínima paciência para os catalães ( ou para os madeirenses, no caso luso ) que culpam o governo central quando deviam culpar os governantes regionais que os conduziram a estas dívidas monstruosas.
Bom dia !
12 de Setembro de 1764, morria Jean-Philippe Rameau e com ele o melhor do Barroco francês.
Aeroporto: Estação de Metro - 2
paula Rego, Mário Cesariny e Duarte Pacheco
Carlos Paredes
Paula Rego
Maria João Pires e Virgílio Ferreira
Luís de Freitas Branco e Maria Helena Vieira da Silva
Aquilino Ribeiro e Júlio Pomar
Amália
Anna Karenina - 2
Em 1948, Julien Duvivier adapta ao cinema Anna Karenina, de Tolstoi, tendo como protagonistas a maravilhosa Vivien Leigh e Ralph Richardson. O guião é da autoria de Jean Anouilh e Guy Morgan. Nunca vi este filme. A Cinemateca bem podia aproveitar a próxima estreia e fazer um ciclo sobre as Karenina.
Caixa do correio - 10
Dois postais, postos no mesmo marco de correio à mesma hora no mesmo dia para a mesma morada, chegaram com oito dias de diferença. «E esta, einh?!»
terça-feira, 11 de setembro de 2012
11 de Setembro de ....
Todos sabem que o dia 11 de Setembro é uma data famosa. E tão famosa... que as montras da Baixa fizeram uma homenagem ao JMS por ter nascido nesta data. Aqui está a prova.
As bandeiras mais queridas do nosso JMS. E sei que são todas quatro.
PARABÉNS!
(Primeira Casa das Bandeiras, rua dos Correeiros, 149, Lisboa)
As bandeiras mais queridas do nosso JMS. E sei que são todas quatro.
PARABÉNS!