Prosimetron

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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Poemas - 80



Somos o mesmo sangue, querias tu dizer,
e bebias o sumo sem uma palavra.
Um sangue que devia revoltar-se contra o tempo
e escorria das ampolas bebíveis,
ampulhetas sinistras,
quebradas pelos meus dedos.

- Armando Silva Carvalho ( 1938 ) , in De Amore.

2 comentários:

MR disse...

Um poeta de que gosto muito. Tem um belo livro sobre Lisboa.

ana disse...

Muito bonita a sua escolha, Luís. :)