sábado, 15 de março de 2014

Boa noite!

Seguindo uma sugestão de Miss Tolstoi, aqui fica o poema de André Breton, «Le Tounesol», interpretado por Vincent  Meillon.

Para o Luís.

Depois de jantar em Paris, café em Turim!

http://tracks.vagabondo.net/italia-nord/Torino/15-Galleria-Baratti-e-Milano.jpg.html 
http://www.trekearth.com/gallery/Europe/Italy/Piedmont/Turin/Turin/photo356508.htm

Seguindo a sugestão do Filipe, podíamos ir tomar o café a Turim. Sempre saboreávamos o café dos ascendentes do nosso aniversariante de hoje. :) E eu ficava a conhecer mais um café de Turim, cidade com cafés maravilhosos. Uma das cidades, das que conheço, que mais me tocou. Talvez porque não esperasse.

Auto-retrato(s) - 197

Tiepolo - Autorretrato
Pormenor do fresco  da escadaria da Würzburg Residenz.

Teoria do Estado

Vicente do Rego Monteiro (1899-1970)
Rei em Adoração (1925)
Pernambuco, MAMAM (Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães)

"Adoraram os Magos ao menino Deus para lhe ofertar tesouros. Adorou-o a mulher de Zebedeu para lhe pedir despachos. Os Reis buscam para dar, os vassalos para pedir. Bem sabem os Príncipes que a adoração dos súbditos há de desarmar em petições [...]"
Carmo de Lisboa, 2 de Fevereiro de 1678.
Frei António de Escobar

Para o Luís que hoje é "menino"!

Parabéns, Luís

 
Para o Luís um presente simbólico da autoria de, quiçá, antepassados seus da Casa de Saboia. Grande abraço, muitos parabéns!

Parabéns, Luís!

E já agora que tal um jantar à Luís XIV, em Paris, não digo com a sua corte, mas com os seus amigos?
http://www.traces-h.net/statuaire/hvilleparis/hotel_ville_paris_l03.html
Luís XIV jantando com a sua corte, em Paris.

Um dia muito feliz!

Parabéns, Luís

Parabéns, Luís!
Um dia muito feliz.



Sempre que o sol 
Pinta de anil 
Todo o céu 
O girassol 
Fica um gentil 
Carrossel
(...)

Vinicius de Moraes

sexta-feira, 14 de março de 2014

"Dialogar"

"Só é possível dialogar com quem quer dialogar (...)", 
disse D. José Policarpo 

Quotidianos - 117

Às vezes é necessário mudar de penteado. :)

quinta-feira, 13 de março de 2014

Um quadro por dia


Gustave Caillebotte, Les dahlias, jardin du Petit-Gennevilliers, óleo sobre tela.

A casa do artista, vendo-se também as estufas onde dava lugar à sua paixão pela jardinagem.

Citações


(...) A história não é o que se viveu. É um discurso sobre o que se viveu e, por muita objectividade que se pretenda, é sempre subjetivo. É do homem que escreve, das suas ideias, da sua experiência.
Estamos sempre a fazer escolhas, e eu sempre escolhi temas de que ninguém queria falar. Por exemplo, os mouros. Herculano já tinha dado atenção ao passado muçulmano, mas em geral deparei-me com um problema : onde estavam os mouros? Estiveram cá 500 anos, porque é que não se falava deles? Essa foi a primeira minoria que estudei. Depois, aprofundei a dos judeus e dos cristãos-novos, que em certos períodos se aproximou dos 5% da população portuguesa. (...)

- António Borges Coelho, em entrevista no Expresso do passado sábado.

Números


E  a revista americana lá publicou a habitual lista dos mais ricos do planeta, assinalando 1645 pessoas com fortunas superiores a 1000 milhões de dólares ( 728 milhões de euros ), os chamados bilionários.
De todos os dados revelados, retive dois  que me pareceram mais significativos :

- a distribuição por países : 492 norte-americanos, 152 chineses,  e 111 russos.

- e a 408ª pessoa mais rica do mundo, que é aliás a única mulher bilionária de África. É preciso dizer o nome?

Biografias e afins


A mãe, as duas mulheres, e as duas rainhas : D.Maria Ana de Áustria, que o protegeu, e D.Mariana Vitória de Espanha, que não gostava dele.

Pensamento ( s )


Como toda a gente, tenho um horror total às esperas nos correios ou nos consultórios e não suporto as filas burocráticas a que nos obrigam. Contudo, não cesso de esperar o inesperado.

- Edgar Morin

Bom dia !

)



A caminho do polémico referendo de Domingo na Crimeia, a Grande Porta de Kiev de um dos meus compositores russos preferidos.

Le sage

Universidade de Coimbra

Le sage ne vivra pas dans la solitude,
car par nature il est sociable et tourné vers l'action.

Diogène Laërce, 
in  André Comte- Sponville, Pensées sur la sagesse. Paris: Carnets de philosophie/Albin Michel, 2000, p.43


)

quarta-feira, 12 de março de 2014

Boa noite!

Já não é a primeira vez que esta canção aqui aparece, desta vez seguida de «I don't want your love anymore».

A arte do retrato


Eu sou normal, a minha mulher é normal. As minhas filhas são todas doidas.

- David Freeman-Mitford, 2º Barão Redesdale, a propósito das suas seis filhas, as famosas irmãs Mitford que viveram intensamente o século XX . A mais pacata, e a única ainda viva, é Deborah ( 1920- ), duquesa viúva de Devonshire.

Aproxima-se a hora do café

Em geminação com um post colocado pelo Luís, há dias.

terça-feira, 11 de março de 2014

Aquisições recentes - 21



Os livros comprados em Paris, no passado mês de Janeiro. Livros mesmo, porque haveria que acrescentar os catálogos das muitas exposições, algumas delas já aqui partilhadas pela nossa M.R. . Metade são biografias/memórias, e os outros são ensaios históricos e também uma revista muito interessante - Alibi,dedicada à literatura policial e muito bem feita. E dois já estão lidos, e um terceiro vai a meio. O formato poche ajuda :)

Bom dia !





De Cabo Verde para o mundo. Bom dia!

Livros de cozinha - 75

Rennes: Éd. Ouest France, 2012 

Este livro de Éric Birlouez é interessantíssimo, quer pela temática quer pelo modo como é apresentado. Conta histórias relacionadas com a cozinha, desde o tempo dos faraós até aos Presidentes da 5.ª República Francesa. 
Luís XV apreciava a comida e gostava de cozinhar. Por outro lado, Napoleão não era dado aos prazeres da mesa e Mitterrand, um grande gourmet, não gostava de comer sozinho.

Na página da esquerda, ficamos a saber que Stalinas Leszczynski, rei da Polónia, esteve na origem da criação do Babá ao Rum, enquanto que os bouchées à la Reine foram criados em honra da sua filha Maria Leszczynska. Madame Pompadour era uma grande apreciadora de champanhe e de trufas.
Dentro de envelope, encontra-se um menu e, na página da direita, receitas: Filetes de linguado à Pompadour, Bouchées à la Reine e Madalenas.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Bailarina

Na Mercearia de Arte: Bailarinas


Diogo Navarro, Bailarina


Diogo Navarra - Bailarina

As bailarinas fazem lembrar uma borboleta. Caeiro após a memória registada por MR.

XL

Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move.
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.

7-5-1914

Alberto Caeiro, “O Guardador de Rebanhos” (Nota explicativa e notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946 (10ª ed. 1993), p. 64.

Novidades


Um ensaio de toponímia parisiense, e o título deve-se a que a obra foca uma questão que não diz respeito apenas a Paris : muitos topónimos são relativos a figuras históricas que hoje despertam as maiores reservas. Seja a Avenue Duc d' Isly, marechal de França que conquistou a Argélia não poupando no sangue, ou a Rue Guisarde, homenagem ao Duque de Guise responsável pelo Massacre de São Bartolomeu, ou ainda a Rue Maurice Barrès, no 1 Arrondissement e relativa ao implacável acusador do Capitão Dreyfus.
Propõe o autor que talvez seja melhor optar por personagens de ficção, e já existe mesmo uma Rue Monte-Cristo no 20 º Arrondissement, que fica perto da Passage de Dieu e do Impasse de Satan ...

( Éditions de l' Opportun, 257p, € 7 )


Humor pela manhã



Até nem me dá muito para rir, mas é sintomático do cuidado ( ou falta dele ) com a língua de todos nós.

Auto-retrato(s) - 196

Louis Hersent - Autorretrato, 1948

Caixa do correio - 23

Em cima: um postal republicano; em baixo: Coimbra, Alta em demolição, des. Francisco Matias.

domingo, 9 de março de 2014

Boa noite!

Esta banda, quase com 50 anos de atividade, atua amanhã em Lisboa.

Depois do jantar... - 1

O primeiro chocolate com malagueta que experimentei foi o de cima. E gostei.

Há dias, uma amiga ofereceu-me este. Vai um quadradinho com um café?

Hei-de ver se a Jubileu tem algum chocolate com chili. Sempre é português e é ótimo.

Em geminação com a «Partilha» da Ana.

Carl Philipp Emanuel Bach (1714 - 1788)


A 8 de Março de 1714 nascia o segundo filho de Johann Sebastian Bach, Carl Philipp Emanuel. O tricentenário do nascimento motivou orquestras e coros em várias localidades alemãs a recordar este génio durante o fim de semana. 
Hoje em dia, associamos o nome Bach inevitavelmente ao grande mestre do barroco alemão. Há 250 anos, Carl Philipp superava o seu progenitor em matéria de popularidade e notoriedade. Quando Mozart falava do "pai" de quem ele próprio e outros contemporâneos aprenderam o ofício musical, referia-se a Carl Philipp e não a Johann.
O percurso artístico de Carl Philipp parecia predestinado: seu padrinho de batizado fora Georg Philipp Telemann (daí o segundo nome Philipp), e Johann Sebastian proporcionou-lhe naturalmente uma educação musical profunda em Köthen e Leipzig, onde a família Bach residia. O jovem Carl Philipp iniciou as suas primeiras composições enquanto jovem aprendiz, tendo-as, em adulto, destruído infelizmente quase na íntegra.
 

Em 1731, começou os seus estudos de jurisprudência na universidade de Leipzig. Concluiu-os na faculdade de direito de Frankfurt/Oder. A formação superior possibilitou-lhe o ingresso na alta sociedade da época: aos 24 anos, Carl Philipp assumiu o cargo de cravista da corte do príncipe herdeiro Frederico da Prússia (futuro rei Frederico II). Durante trinta anos, ocupou esta posição em Ruppin, Berlim e Potsdam. Relacionava-se com Lessing, Kloppstock e Kleist.
Neste seu período áureo, Carl Philipp desenvolveu uma nova e revolucionária abordagem musical: quebrou com os conceitos convencionais e "emancipou-se" da herdade paterna, ao procurar a "alma" da música, uma música que, no seu entender, deveria tocar o coração humano e ao colocar assim o ser, o indivíduo, no centro da sua obra. Genial no domínio do cravo, compôs várias sonatas e sinfonias, bem como peças corais.
O seu virtuosismo proporcionou-lhe grande reputação na Europa Central. Em 1768, o "Bach berlinense" obteve o devido reconhecimento profissional ao ser nomeado director musical e cantor do Johanneum de Hamburgo, sucedendo a Georg Philipp Telemann que falecera um ano antes. Nestas funções, passou a dedicar-se mais à música sacra, seguindo assim o exemplo do seu pai.
Carl Philipp Emanuel Bach morreu em Hamburgo aos 74 anos. Vanguardista no seu estilo, abriu o caminho para o classicismo vienense de Haydn, Mozart e Beethoven.
Lamentavelmente, caiu em esquecimento a partir do século XIX.
 
Como pequeno contributo, segue o terceiro andamento do belo concerto nº 3 para violoncelo (Wq 172), na interpretação de Atsushi Sakai.
 


Segunda imagem: O concerto para flauta de Sanssouci (1850 - 52) de A. Menzel que retrata Frederico II a tocar flauta e C. P. E. Bach no cravo

O chá das cinco - 66

George Dunlop Leslie - Tea, 1885