Prosimetron

Prosimetron

sábado, 14 de novembro de 2015

Outra vez


Outra vez Paris, outra vez o horror, agora a uma escala assustadora : centena e meia de mortos, centenas de feridos, dizem que sete ataques simultâneos em pleno coração de Paris : Stade de France, Bataclan, restaurante Belle Equipe , Les Halles . Mata-se indiscriminadamente quem janta tranquilamente, quem assiste a um concerto de rock, quem está a ver o França-Alemanha com o próprio Presidente da República presente ! Será difícil que tudo fique como dantes na velha e confiante Europa, a começar pela política de fronteiras abertas

4 comentários:

MR disse...

Parece ter começado no restaurante Le Petit Cambodge, perto do Canal St. Martin.
Nem há palavras para uma carnificina destas!

É urgente negociar a paz no Médio Oriente.

LUIS BARATA disse...

Mas como se negoceia com o Estado Islâmico ? A mesma gente que decapitou na Síria esta semana crianças ... Pode-se negociar com o Presidente Assad , mas ele só controla um terço da Síria ... E o Iraque continua igualmente dividido ...

ana disse...

Manifesto o meu pesar.:(
É preocupante e leva a problemas complexos que mexem com as mentalidades e as políticas de vários Estados Europeus.
Aqui refiro-me a políticas imediatas sem crenças em ideias mas crenças em fenómenos apreendidos por grupos económicos com interesses imediatos.

Não há dúvida que é legítimo questionar:
- A tolerância será uma via possível de vencer?
- Teremos a compreensão do povo para receber refugiados islâmicos (no meio, talvez uma minoria, quero crer, poderão não vir de boa fé)?
- O progresso tão bem vindo e tão querido por todos nós é também uma sujeição ao Médio Oriente... Para onde caminhamos?

Bom dia aos dois.

MR disse...

Luís,
Como se negoceia, não sei. Mas algo se tem de tentar. Que isto não vida para ninguém!

Ana,
Muita desta gente é inglesa, francesa e até há uns portugueses. Se entendo? Não entendo!
Não são os desgraçados que vêm a fugir da guerra... Isso é o que esta gente quer: que a Europa não receba os que fogem da guerra. Onde e que eles vão ficar? Afogados no mar?

Não é fácil, mas para isso é que existe a política e a diplomacia.