sábado, 12 de setembro de 2015
Leituras no café "Le Majestic"
Uma companhia de férias foi Michel Houellebecq e o título Submissão. Nunca tinha lido nada deste autor já aqui evocado pelo Luís e pela MR. Gostei do livro e ajustou-se, em parte, ao pluralismo cultural e religioso que encontrei em Nice. É um livro que nos obriga a reflectir. Vamos acolher cerca de cinco mil refugiados. Estaremos preparados para os desafios que nos espera o futuro próximo?
Café Le Majestic com mesas exteriores que retratam pinturas de Renoir.
Achei adorável.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
As fábulas de Kalila e Dimna
Ibn al-Muqaffa’, Kalila wa Dimna, Égypte ou Syrie, XIVe siècle : Les chacals Kalila et Dimna en train de converser © BNF
Castelo de Blois: os pavimentos
Achei lindos os pavimentos do Castelo de Blois, na sua maioria do século XIX.
Com votos de Parabéns, para o João Mattos e Silva. E votos de um dia Feliz.
Parabéns, JMS!
Parabéns!
Desejo que passe um dia muito feliz.
Da Patisserie Henri Aeur umas garrafas de Champagne para festejar.
Nice
fremente de luz, áspero de terra,
rumoroso de águas e de vento.
Eugénio de Andrade, In Ostinato Rigore
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Encontro com Chagall
Finalmente, ao fim de largos anos, ao regressar a Nice, pude visitar o Museu Nacional Marc Chagall. Lembro-me do meu desânimo à sua porta por se encontrar fechado.
Com alegria e entusiasmo percorri as salas do museu cuja arquitectura é uma obra prima de enquadramento. O tema do museu é para mim aliciante, é uma viagem espiritual ao Génesis, Êxodo e Cântico dos Cânticos
Provavelmente, algumas destas imagens já aqui apareceram. Renova-se então o encontro com Chagall.
Museu Nacional Marc Chagall de Interpretação Bíblica
Mosaico
Nice celebra Chagall
O museu mesmo cedo estava cheio
Adão e Eva no Paraíso
A entrada para uma das salas mais belas
A sala do "Cântico dos Cânticos" é a minha preferida. Por cima de cada tela tem um trecho alusivo.
Chagall dedicou esta sala à mulher.
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1. Qu'ils sont beaux, tes pas dans les sandales, fille de prince, Le galbe de tes cuisses, tels, des joyaux, est oeuvre des main de artiste. (Ct, 7-2).
2. Avant que jour se gonfle et s'enfuient les ombres, j' irai vers moi-même au mont de la myhrre, à la colline de O'liban. (Ct, 4-6).
3. Il me baiserai des baiser de sa bouche; Oui, tes étreintes sont meilleures que le vin. (Ct, 1-2).
4. Moi dormant, mon coeur veille. Une voix: mon tape:"ouvre-moi, ma soeur, ma compagne, ma palombe, ma parfaite; Oui ma tête est pleine de rosée, mes boucles, des éclats de la nuit. (Ct, 5-2).
5. Mon amant est pour moi un sachet de myhrre; il nuite entre mes seins. (Ct, 1-13).
No auditório - vejam-se os vitrais do pintor - assistimos a um filme com a duração de cerca de 45 minutos sobre a vida de Chagall. A narrativa é cortada com entrevistas onde se perspectiva a vida de Chagall com outros pintores franceses e a criação do museu.
Bom dia!
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Marcadores de livros - 252
Frente e reverso de dois marcadores, com umas variantes. :)
Os marcadores referem-se a este livro, que ainda tenho e foi o primeiro de Hermann Hesse que li.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Caixa do correio - 45
Um postal que veio do Algarve de alguém que tinha almoçado umas sardinhas. E com um selo com o Eusébio.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Leituras no Metro - 221
Lisboa: Tinta da China, 2010
Gostei de ler este livro sobre Manuel Teixeira Gomes, cujo pai queria-o médico: «Meu pai queria que me formasse em Medicina. Cabulei. E ainda bem que não me formei.» Para bem dele e de todos nós.
Negociou em figos, viajou imenso, fez dinheiro, escreveu, foi embaixador em Londres, Presidente da República e, depois, largou tudo e foi viver para Bougie, na Argélia. Aí se instalou em 1931 e aí faleceu dez anos depois.