sábado, 3 de outubro de 2015

Os meus franceses - 420


Para Maria Franco. Não encontrei a ária cantada por Régine Crespin.

Um quadro por dia


Neste dia de reflexão eleitoral o São Francisco em meditação , pintado em 1639 por Francisco de Zurbarán e que se encontra hoje na National Gallery de Londres .
Ninguém pintou santos e santas como este espanhol , e apesar de todo o sucesso é também prova das modas em pintura : acabou os seus dias na pobreza, sem encomendas e sem protectores .

Lá fora - 237








Não é a primeira nem segunda mostra de arte contemporânea a causar polémica nos jardins de Versalhes, mas algumas destas grandes peças do britânico Anish Kapoor ficarão pelo menos com o recorde de vandalizações ... Ele diz que não quis chocar, apenas dialogar com os jardins de Le Nôtre , os críticos dizem que se fosse noutro lugar qualquer ninguém iria de propósito ver isto, o costume .

Talvez tenha mais razão a directora de Versalhes, Catherine Pégard : Le château est toujours celui qui gagne à la fin  ...

Anish Kapoor Versailles, até 1 de Novembro de 2015 .

A arte do retrato


Frida Kahlo, Retrato de Alejandro Goméz Arias , 1928, óleo sobre madeira , col. particular, México.

O inesperadamente sóbrio retrato do seu primeiro namorado, cujos cuidados lhe salvaram a vida depois do desastroso acidente .

Humor pela manhã


 " Deve gastar pouco, deve ... "

Bom dia !





Acordei assim, deve ser do tempo . ( Letra e música de José Afonso, gravado pela primeira vez em 1960 )

Marcadores de livros - 265



O poema correto é:

Tu és uma doença de alegria
que se liberta apenas de te ver.
Alberto Soares

Mas qu'é isto?!

Vaduz, 30 ago. 2015

Numa loja para turistas em Vaduz. Os galos de Barcelos não têm direitos de autor? Era como nós fazermos uns relógios com cuco e escrevermos Barcelos. 

Em Paris e em Bruxelas

Inspirada no ensaio de Jacques Attali, a exposição Une brève histoire de l'avenir, comissariada por Dominique de Font-Réaulx e Jean de Loisy, tem como tema tema central o tempo e a história: a história do passado pode esclarecer o nosso olhar sobre o futuro, as oportunidades e os perigos do futuro. O percurso, cronológico e temático, descreve algumas das etapas que formaram o indivíduo ao longo dos séculos: um indivíduo livre ou aprisionado pelas leis da cidade, do império, do mercado. A relação do indivíduo com a comunidade, a contradição formal entre um futuro original e um futuro banal, corriqueiro, são o propósito da exposição. 
Está no Museu do Louvre até 4 de janeiro de 2016.

Paralelamente encontra-se no Musée des Beaux-Arts, em Bruxelas, até 24 de janeiro de 2016, a exposição 2050; uma breve história do futuro.
Mais de 70 obras de arte contemporânea - pinturas, esculturas, fotografias, vídeos, instalações e obra digitais - interrogam o nosso futuro, tendo como horizonte o ano de 2050. 
Esta exposição aborda os grandes temas sociais atuais, como o consumismo, os conflitos mundiais, a escassez dos recursos naturais, as desigualdades sociais e económicas, a transformação do ser humano,
Para além destes temas complexos e desmoralizantes para o nosso futuro, há uma secção e que se mostram visões positivas do futuro. Artistas como Sugimoto, Boetti, Kingelez, Warhol, LaChapelle, Gursky, Op de Beeck, Yongliang, Turk ou Alÿs convidam-nos também a pensar o futuro, por vezes com humor.


E já que não podemos ir até Paris e Bruxelas, porque não (re)ler a obra de Attali?

Lisboa: Dom Quixote, 2007

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Teias de aranha

Zurique, 25 ago. 2015

Nunca tinha visto umas teias de aranha tão grandes. E havia mais.

Leituras no Metro - 225


Barcarena: Presença, 2013

«Lisboa foi, durante a Segunda Guerra Mundial, o centro da espionagem e da intriga internacionais, e a única cidade europeia onde Aliados e potências do Eixo operavam à luz do dia e se vigiavam mutuamente. Era a Casablanca real, com todos os ingredientes de uma glamorosa intriga ficcional – manobras de bastidores, traições, um próspero mercado negro, romances tumultuados, espiões de ambos os lados da guerra, refugiados, banqueiros, diplomatas, elementos da realeza europeia exilada e da alta sociedade, escritores e artistas que se cruzavam nos hotéis e cafés do centro da cidade ou da idílica costa do Estoril. [...] Neill Lochery oferece-nos a oportunidade única de visitar Lisboa na época em que foi chamada de Cidade da Luz.» (Da contracapa)

Gostei mais deste livro do que um outro do mesmo autor: Lisboa: A cidade vista de fora, 1933-1974 é (Presença, 2012).

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Parabéns, Jad!

Já que os presentes são inspirados em Bella Italia, ofereço um café Bicerin ao nosso aniversariante. Parabéns!

Auguri per tutti!



Neste cantinho de San Polo, tive especialmente presentes os meus amigos prosimetronistas (efectivos ou honorários!).

Não identifiquei logo de onde conhecia a referência. Encontrei-a no regresso, na última vinheta da Fábula de Veneza.



Ad multos, JAD!



Uma folhinha do De Ministerium Armorum, evocando a descrição algumas obras suas e a compreensão muitas outras mais!

Ad multos faustosque!

A arte do retrato



O mais recente retrato oficial de Isabel II, também conhecido o retrato do recorde já que assinala a ultrapassagem a 9 de Setembro do recorde da Rainha Vitória por esta sua descendente . O autor é Mary McCartney , filha primogénita de Sir Paul . À esquerda, uma das famosas red boxes , as caixas enviadas diariamente pelo Governo há 63 anos com os documentos que Sua Majestade terá de ler e assinar .

Novidades

Não sei se algum prosimetronista já o visitou, mas lembro-me que 3 estiveram à porta e não o puderam fazer ( só há visitas marcadas, com antecedência ) . Não havia até agora uma obra sobre este extraordinário palacete que ocupa o nº 25 dos Champs-Élysées , o Hôtel Paiva que imortaliza o nome da Marquesa Paiva, essa cortesã desmesurada que deve o seu título e apelido mais conhecido ao marido português.

Éditions les Arts decoratifs, 192 páginas, 213 ilustrações .

Pensamento ( s )


Também especialmente para o nosso JAD . Parabéns !

Provérbio ( s )



( Charles James Lewis, Atravessando o centeio, óleo sobre tela . )


Em Outubro, centeio ruivo .

Este é daqueles que não se apreende tão literalmente, pelo menos nos meios urbanos :)



Humor pela manhã



Dedicada ao nosso JAD, que hoje faz anos ! :)

Bom dia !





Uma das mais belas marchas barrocas, a Marcha do Príncipe da Dinamarca , que cada um de nós seguramente associará a determinado evento .

Marcadores de livros - 264

Marcador e postal:

Robert Lefèvre - Portrait de Napoéon 1er en uniforme de colonel des chasseurs à cheval de la Garde impériale
Óleo sobre tela, 1809
Paris, Museu Carnavalet

Umas geleias do Baratti & Milano

Sonhar não faz mal: acordar em Turim e ir tomar um café ao Baratti & Milano, na Piazza Castello. E já agora oferecer ao aniversariante do dia uma caixa (ou, mais modestamente, um pacote) de gelatine alla frutta.
Para o Jad.

Parabéns, Jad!

Parabéns, Jad!
Um dia muito feliz. :))

Jules Cheret (Paris,1836-Nice,1932) Les Jeux: tambour et clairon, 1927, 
Musée des Beaux-Arts de Nice


Um brinquedo  


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Nos 500 anos da morte de um grande Humanista

http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1068%3Amostra-aldo-manuzio-ca-1450-1515-o-inventor-do-italico-22-set-31-dez&catid=165%3A2015&Itemid=1088&lang=pt

Vídeo que acompanhou a exposição 500 años sin Aldo Manuzio: Mercaderes en el templo de la literatura, que esteve na BNE entre 10 fev. e 19 abr. 2015.

Boa noite!

O folhetim do DN em livro


Durante o mês de agosto – todos os dias, respeitando o descanso de domingo, porque inventar também cansa – o jornal Diário de Noticias publicou um folhetim de verão contando o setembro que vinha a seguir: «As eleições que ninguém queria ganhar». Como o seu nome indicava não era sobre os mistérios da estrada de Sintra. A trama era inventada, como costume nos folhetins, mas era sobre política. Tratou-se, pois, de uma ficção política.
O autor começou por ser Anónimo, mas acabou revelado como Ferreira Fernandes.

Marcadores de livros - 263

Dois marcadores retirados do quadro San Jerónimo en el scriptorium (ca 1480-1490), da autoria do Mestre de Parral
Madrid, Museu Lázaro Galdiano

Talvez eu devesse ter digitalizado os marcadores trocados...

O quadro.

No dia em que São Jerónimo morreu, em 420.