sábado, 3 de setembro de 2016
Bonjour Paris - Bom dia
Bonjour Paris | A Hyper-Lapse Film - In 4K from Tyler Fairbank on Vimeo.
Dizem que este vídeo é feito pela sequência de fotos milimetricamente calculadas e muito bem cronometradas.
Marcadores de livros - 455
Verso e reverso de marcadores da exposição Jardins do Oriente e de outras realizadas no Institut du Monde Arabe.
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Biografias e afins
As palavras de 11 grandes costureiros trabalhadas por Pamela Golbin, conservadora no Musée des Arts Décoratifs de Paris, dos mais distantes no tempo, Paul Poiret, Jeanne Lanvin, Pierre Balmain ou Madeleine Vionnet, aos mais próximos de nós como Saint-Laurent ou Christian Dior .
As ilustrações são de Yann Legendre .
Rizzoli New York, 240 p, € 35
Lá fora - 269
Últimos dias para ver esta Alexander Calder & Fischli/Weiss , um diálogo criado entre o duo suiço e o americano que nunca se conheceram pela Fondation Beyeler de Basileia .
Até 4 de Setembro . fondationbeyeler.ch/fr
Um quadro por dia
Shift, 1996-97, um recorde para Jenny Saville ao ser comprado , na Sotheby's de Londres a 28 de Junho, por 8,2 milhões de euros pelo Long Museum de Xangai .
Bom dia !
Peter Schilling especialmente para o Filipe V Nicolau, recordando aquele tão inesperado quanto agradável momento gastronómico-musical entre Calla Millor e Punta N'Amer . Um dia virá a versão em inglês, também um sucesso global à época .
Pintores vistos por pintores - 30
José Escada - Retrato de Mário Cesariny, 1972.
Óleo sobre tela.
MCG-CM, inv. 81P1007
Mário Cesariny teria feito no dia 9 de agosto, 93 anos.
Marcadores de livros - 454
Saladas de tomate não têm faltado nesta época do ano.
O marcador foi-me oferecido, mas pertence a este livro:
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Boa noite!
Verdadeiro fenómeno na história coreográfica, a dança americana foi vista como «uma arte de mudança». Constituiu-se no início do século XX e afirmou a sua criatividade a partir de meados do século passado, dando-se a conhecer em todo o mundo.
Caracterizada por uma grande diversidade, dadas as características dos povos que habitam e que procuraram os EUA para viver. O principal responsável por esta mudança foi George Balanchine, russo e fundador da dança clássica americana. As coreografias transmitem modernidade e liberdade de movimentos, muito devido à música, como o jazz e o musical.
A primeira coreografia de um americano para a Ópera de Paris foi de Balanchine em 1947: Palais de cristal. A partir daqui muitos outros coreógrafos americanos trabalharam no Palais Garnier. E agora também na Ópera da Bastilha.
Esta exposição pode ser vista até 25 de setembro.
Parabéns, Lumière!
A Lumière faz 15 anos. Parabéns, Cláudia e Alexandra!
As novas instalações da Livraria Lumière, na Rua Formosa, 197, no Porto.
Um dia feliz com muitas vendas! :)
Caixa do correio - 63
Uma «vista de Palma para [... me] abrir o apetite para visitar as Baleares.» Apetite não me falta, o que não há é t€mpo. :)
Obrigada pelo postal.
À conquista de Lisboa
Lisboa: Livros Horizonte, 2016
€13,90
Vamos à descoberta da capital, seguindo o livro À conquista de Lisboa? Um guia da cidade a pensar em crianças com mais de oito anos, escrito por Ana Cristina Pereira e ilustrado por Tiago Albuquerque. Conta um pouco da história da cidade ao mesmo tempo que indica os percursos e locais ideais para os viajantes mais novos conhecerem, os melhores caminhos, as subidas menos cansativas, etc.
O guia é atrativo, vamos a ver se na prática resulta.
O guia é atrativo, vamos a ver se na prática resulta.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Os meus franceses - 481
Pourquoi lis-tu tant de romans ?
Pierre Benoît ou Paul Morand ?
Penses-tu trouver dans leurs livres
De quoi rêver des nuits des jours
Quand le plus beau roman d'amour
Nous sommes entrain de le vivre
N'avons-nous pas assez lutté
Pour vivre ensemble et nous aimer ?
Ferme les yeux, recueille-toi...
Car tu sais aussi bien que moi
Un amour comme le nôtre
Il n'en existe pas deux
Ce n'est pas celui des autres,
C'est quelque chose de mieux
Sans me parler
Je sais ce que tu veux me dire...
A mon regard
Tu vois tout ce que je désire...
Pourquoi demander aux autres
Un roman plus merveilleux ?
Un amour comme le nôtre
Il n'en existe pas deux.
Je sais, les romans c'est certain,
T'emmènent en des pays lointains
Sous des ciels bleus, de clairs rivages...
Oui, mais là-bas qu'y trouve-t-on ?
Des rues, des taxis, des maisons...
Chérie, méfie-toi des mirages...
Tiens, regarde notre intérieur
Des livres, des chansons, des fleurs
Et mes deux bras pour te bercer...
Et mon cœur pour toujours t'aimer...
Os primeiros dez versos da letra não são cantados por Germaine e Jean Sablon, mas já o são na versão de Sacha Distel.
Adoro italianos
Adoro italianos, sejam eles irresponsáveis, loucos, responsáveis, ou o que a Europa económica lhes queira chamar.
Lamento o mau momento que estão a passar em Amatrice.
Leia-se a seguinte notícia:
José Jorge Letria, Público, 31/08/2016
Lamento o mau momento que estão a passar em Amatrice.
Roma, mural do império
Leia-se a seguinte notícia:
«Em Novembro do ano passado, o Primeiro-Ministro Matteo Renzi anunciou a criação de uma significativa grelha de investimentos que envolvia medidas de apoio nas acções contra o terrorismo e e uma verba destinada a apoiar a promoção cultural de um país onde quase tudo o que é essencial passa pelo História e pela Cultura.
Estabelecendo uma inusitada proporcionalidade, como o próprio PÚBLICO agora noticia, por cada euro destinado às acções de segurança o mesmo valor deverá ser atribuído aos jovens para a desejada fruição cultural. Os beneficiários desta medida política que suscita uma natural e justa reflexão são os 550 mil jovens que completem 18 anos este ano. Não se conhece estratégia semelhante noutro país, designadamente da União Europeia. Nesta Europa em crise é obra.
A partir de 15 de Setembro próximo, cada um destes jovens vai receber 500 euros que deverá aplicar de forma justa e já prevista em museus, exposições, aquisição de livros, concertos e outros eventos culturais. É uma medida justa e inovadora, mas é forçoso reconhecer que, nos tempos que correm, estes consumos poderão não ser os mais entusiasmantes para este sector específico da juventude. Na verdade, a base da fruição cultural assenta nos consumos que se fazem neste domínio, sobretudo num país que tem cidades como Amatrice com 100 igrejas de várias épocas para visitar.»
José Jorge Letria, Público, 31/08/2016
Boa tarde!
Para matar saudades
Para matar saudades da música italiana, que praticamente se deixou de ouvir em Portugal, com as rádios absolutamente dominadas pela música anglo-saxónica. Uma bonita voz e uma bonita canção.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Eram servidos de um pastel de Vouzela?
http://www.deliportugal.com/compra/pasteis-vouzela-1-caixa-de-4-unidades-467516
Acabei de comer o último e estava delicioso. :(
O que estamos a ler? - 6
Ontem publiquei um marcador que perguntava quais as nossas leituras. Aqui ficam as minhas, para além de umas sobre a Grande Guerra.
A acabar e já tem destinatário.
Barcarena: Presença, 2009
De vez em quando leio uma história ou alguma crónica, das que Pamuk escreveu durante uns anos para um jornal. O livro já me acompanha há uns tempos, não o estava a ler seguido e agora resolvi levá-lo de fio a pavio.
«Li os meus primeiros contos d'As Mil e Uma Noites quando tinha sete anos. Tinha acabado o primeiro ano da escola primária, e eu e o meu irmão tínhamos ido passar o Verão a Genebra, na Suíça, para onde os meus pais se tinham mudado após o meu pai ter aceite [aceitado] um emprego lá. Entre os livros que a minha tia nos tinha dado à saída de Istambul, para nos ajudar a melhorar a leitura durante o Verão, encontrava-se uma seleção de contos d'As Mil e Uma Noites. Era um volume encadernado, muito bonito, impresso em papel de muito boa qualidade, e recordo que o li quatro ou cinco vezes durante o Verão. Quando estava muito calor, ia descansar para o meu quarto depois do almoço; estendido na cama, lia relia o mesmo conto. O nosso apartamento ficava a uma rua do lago de Genebra e, enquanto uma ligeira aragem entrava pela janela aberta e s sons do acordeão de um mendigo chegavam do terreno baldio atrás da nossa casa, eu perdia-me no reino da Lâmpada de Aladino e dos Quarenta Ladrões de Ali Babá.» (p. 129)
Um Verão assim não me é estranho, só que a cidade era Lisboa.
Este é fantástico! Foi-me aconselhado e é para ir saboreando, até porque tenho de ir fazendo umas consultas. Certos meandros da cidade já não estão muito presentes na minha cabeça, embora seja uma cidade - lindérrima! -onde quero voltar.
Os próximos:
Quis ler este livro por causa de um marcador que veio de Espanha. E sorte a minha que uma amiga o tem em francês e vai-mo emprestar.
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Frutas - 117
Em exposição no MNAA, na exposição Obras em Reserva: O museu que não se vê. (Não encontro a referência estas cerâmicas.)
Marcadores de livros - 453
Podiam responder, aqui ou nos vossos blogues, à pergunta do marcador da Casa del Libro, uma das minhas livrarias preferidas. Uns quantos andares para nos perdermos...
domingo, 28 de agosto de 2016
Vidrão
O Livro da Tila num vidrão.
Lisboa, Av. António Augusto de Aguiar.
Cavalinho, cavalinho
Cavalinho, cavalinho
Que baloiça e nunca tomba;
Ao montar meu cavalinho
Voo mais do que uma pomba!
Cavalinho, cavalinho,
De madeira mal pintada:
Ao montar meu cavalinho
As nuvens são minha estrada!
Cavalinho, cavalinho
Que meu pai me ofereceu:
Ao montar meu cavalinho
Toco as estrelas do céu!
Cavalinho, cavalinho
Já chegam meus pés ao chão:
Ao montar meu cavalinho
Que triste meu coração!…
Cavalinho, cavalinho
Passou tempo sem medida:
Tu continuaste baixinho
E eu tornei-me tão crescida.
Cavalinho, cavalinho
Por que não cresces comigo?
Que tristeza, cavalinho,
Que saudades, meu Amigo!
Matilde Rosa Araújo