Uma canção com quinze anos: escrita por ocasião do afundamento do petroleiro Prestige na costa galega.
sábado, 9 de dezembro de 2017
Jack London nos mares do sul
Esta exposição, que pode ser vista em Marselha até 7 de janeiro de 2018, é um convite à viagem e à aventura, símbolos da vida e da obra de Jack London. Apresentando objetos e documentos, alguns pela primeira vez, a mostra revive um dos desafios mais audaciosos do escritor: a sua viagem pelos mares do sul, entre 1907 e 1909.
A apresentação seguirá os arquipélagos visitados por London e pela sua mulher Charmian a bordo do barco Snark: Havai, as ilhas Marquesas, Taiti, Fidji, Samoa, Vanuatu, as ilhas Salomão... e mostra muitos dos papéis e objetos do próprio escritor.
Jack e Charmian London a bordo do Snark, nas ilhas Samoa, 1908.
Snark na baía de Taiohae, Nuku Hiva, ilhas Marquesas, 1907.
Li muito Jack London na minha juventude e um dos livros de que mais gostei foi Histórias dos mares do sul que li nesta edição:
Porto: Civilização, 1968
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
Quel amour d'enfant!
O título desta exposição foi tirado de um livro da Condessa de Ségur.
Quel amour d'enfant! traça a vida das crianças em marselha entre 1881 e 1968.
A evolução do seu lugar na família e na sociedade serve de fio condutor a esta exposição que mistura documentos de arquivo, manuscritos e iconográficos, bem como objetos de vários museus marselheses e de particulares, distribuídos em sete núcleos: nascer, alimentar, cuidar e proteger, na escola, no trabalho, brincar e ler.
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
Os meus franceses - 586
Há dois ou três dias quando postei Benjamin Biolay a cantar Retient la nuit, uma das mais belas canções que Johnny Hallyday interpretou, que este estava internado e que lutava contra um cancro no pulmão.
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
Biografias e afins
Não é a primeira vez que a autora se debruça sobre a vida extraordinária da musa de Éluard, Max Ernst e Dalí, mas esta nova obra beneficia de imagens menos conhecidas e, sobretudo, do acesso inédito aos arquivos da família Éluard.
Une vie de Gala, Flammarion, 232p, €29
Números
25 milhões
de euros, foi por quanto mudou de mãos esta Grande Femme II, 1960, de Alberto Giacometti. Destinava-se à praça em frente do Chase Manhattan Bank, em Nova Iorque, mas nunca " embarcou ".
Vendida na Christie's de Paris, no passado 19 de Outubro.
Um quadro por dia - 390
É de Ali Banisadr ( Teerão, 1976- ), iraniano da Diáspora a viver em NY, este In Medias Res, 2015, 167,6x223,5cm , vendido a 13 de Novembro na Sotheby's do Dubai .
Onde me apetecia estar - 151
Já apetecia " sair do frio ", e a pequena ilha de Tsarabanjina, no arquipélago das Mitsio, República de Madagáscar, seria uma boa opção : um dos 27 bungalows construídos pelo grupo hoteleiro Constance, camuflados pela vegetação, pescar, mergulhar ou apenas contemplar as águas paradísiacas .
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
Leituras no Metro - 295
Lisboa: Presença, 1999
Mais um policial de Donna Leon com o inspetor Guido Brunetti e como sempre passado em Veneza. Em Veneza e em Vicenza.
Um cadáver é encontrado num canal de Veneza. Pertence a um militar de uma base americana de Vicenza. O esconde este assassinato? Para além do Exército Americano, Brunetti vai encontrar pelo caminho a Máfia, numa conspiração que envolve lixos tóxicos.
Guido Brunetti é um apaixonado pela comida. Paola, a sua mulher, é uma exímia cozinheira.
Tramezzini são umas sandes que Brunetti come num bar «ao fundo da ponte dei Greci».
Fígado à veneziana com polenta que Guido e Paola acompanharam com um Pinot Noir:
«Paola cozinhava risotto con zucca, o que só havia naquela estação do ano, altura em que a abóbora atarracada de um verde-escuro, barucca, era trazida de Chioggia do outro lado da laguna.» (p. 153)
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Os meus franceses - 585
Um álbum de homenagem a Johnny Hallyday que dizem que vai desde o muito bom ao péssimo. Nunca fui fã deste cantor, mas sou-o de Benjamin Biolay que aqui interpreta uma canção escrita por Charles Aznavour:
Sherlock Holmes no cinema
Em 1988, Sherlock Holmes já tinha sido interpretado por «64 atores em quase 200 filmes», segundo Eleanor Ringel, do New York Times (DN, Lisboa, 10 dez. 1988). A jornalista comparava este campeão com o conde Drácula (então com 130 filmes), Frankenstein (90) e Tarzan (83). Até a figura de Jesus Cristo só aparecera em 125 filmes.
Não se sabe quem foi o primeiro ator a representar esta personagem em Sherlock Holmes Baffled (1900), já que o filme se perdeu. Sherlock foi negro, em 1918, quando Sam Robinson o interpretou em Black Sherlock Holmes. John Barrymore foi outros dos Sherlock, em 1922.
Escreve Eleanor Ringel : «Talvez o nosso fascínio em relação a Sherlock Holmes perdure, porque, para lá da nossa admiração, ele convida à nossa participação. Chegamos juntos á cena do crime e metemos nós mesmo o nariz por ali à volta qté que – tal como Watson – ouvimos o que Holmes consegue deduzir das cinzas de um cigarro e que nós não conseguimos.»
E já há mais uns quantos filmes para acrescentar a estes duzentos.
O filme pode ser visto na íntegra no YouTube.
domingo, 3 de dezembro de 2017
Degas Danse Dessin
Está patente até 25 de fevereiro de 2018 no musée d'Orsay uma grande exposição consagrada ao livro Degas Danse Dessin, escrito por Paul Valéry e publicado em 1937.
Esta obra fundamental da arte moderna permite explorar a amizade que ligou o artista e o escritor, misturando textos e desenhos. Degas Danse Dessin. Un hommage à Degas avec Paul Valéry é o título completo desta exposição.
Capa da 1.ª ed.
Capa da edição que tenho.