sábado, 16 de dezembro de 2017

Estrela de Natal!

Estrela de Natal em frente ao Hospital Termal Rainha D. Leonor, Caldas da Rainha

O Prosimetron veste-se de Natal.

Caixa do correio - 95

Muito giros os primeiros cartões de Natal que recebi:
Nestes postal, Pedro Preto, o ajudante de São Nicolau, distribui nozes às crianças.
Este lindo cartão vem fazer companhia a um da mesma família que recebi no ano passado.

Com um agradecimento a quem mos enviou.

Marcadores de livros - 917

Persuasion foi publicado no final de 1817, seis meses após a morte de Jane Austen (18 jul. 1817), que nasceu em 16 de dezembro de 1775.

Em Portugal, a primeira tradução saiu em 1955, na Colecção Azul da Civilização, e teve várias edições. Outras editoras nacionais publicaram outras traduções deste romance de Jane Austen.

Agradeço à Luisa estes maravilhosos marcadores e postal que estiveram guardados um ano à espera desta ocasião.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Marcadores de livros - 916

Verso e reverso de três marcadores.

Leituras no Metro - 296

No Diário de Lisboa de 4 jan. 1936 surge esta pequena notícia que dá conta do desaparecimento de Luis Uceda Ureña, que tinha sido visto pela última vez em 30 dez. 1935. Dois meses mais tarde um cadáver é encontrado no Alto Forte, na serra de Sintra.
Diário de Lisboa, 23 fev. 1936

É deste crime que Carlos Ademar parte para a escrita de O Chalet das Cotovias, baseado num caso real que foi muito falado na época. Luís de Lencastre, advogado, é no romance o assassinado.
«Eu sei que há gente da alta ligada à baronesa [proprietária do Chalé das Cotovias]. Olhe, por exemplo, fala-se de uma familiar próxima do senhor Presidente, mas também da mulher do senhor secretário da Informação, a diretora de um museu, médicas e, claro, meio artístico e literário, quase sempre muito bem encostado, e, por vezes, até a oposição.» (p. 292)

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Biografias e afins


Podia ser uma enésima biografia da Imperatriz Eugénia, mas dizem as recensões que a sua mais valia é o detalhe sobre aspectos menos conhecidos da vida desta espanhola convertida em soberana dos franceses, graças a cartas e outros testemunhos reproduzidos na obra.

L'impératrice Eugénie, Raphaël Dargent, éditions Belin, 632p, €24

Um quadro por dia - 392


Este desenho de Egon Schiele, Liegende Frau, é de 1917 e estava desde 1930 numa colecção particular de Salzburgo. Foi vendido no passado 21 de Novembro, no Dorotheum de Viena, por 2,3 milhões de euros.

A arte do retrato - 233


Portrait de Henriette Fortuny, 1935

Já que falei ontem de Mariano Fortuny, aqui está uma tela dele : um dos retratos que fez de sua mulher, aqui representada com o vestido Delphos e com o véu Knossos.

Humor pela manhã



Com um sorriso amarelo, porque se a sra merece opróbrio público a associação e as famílias já se estão a ressentir .

Bom dia !





Regresso ao ano mágico de 1967, com os Byrds e o seu álbum Younger Than Yesterday .

Doçaria tradicional - 15


Os Sidónios, bolinhos de gila, amêndoa, ovos e açúcar, são oriundos de Caminha e simbolizam o caixão de Sidónio. Quem os confecionou e imaginou devia apreciar o Presidente-Rei... 
Sidónio Pais nasceu em Caminha em 1 de maio de 1872 e foi assassinado há 99 anos na estação do Rossio. 

Marcadores de livros - 915


Verso e reverso e seis marcadores. Os dois de baixo ficaram mal digitalizados, mas só vi agora e já estão arrumados. 

Com um agradecimento à Justa.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Um quadro por dia - 391


Lírios, peónias, rosas da Índia, túlipas, sem esquecer um escaravelho negro... , neste Grand bouquet de fleurs dans un vase de majolique italienne, 124,7x96,8cm, pintado por Jan Brueghel o Jovem ( 1601-1678 ) , digno herdeiro do meticuloso estilo do seu pai, e que aos 14 anos, juntamente com o seu melhor amigo, um chamado van Dyck, de 16 anos, abre o seu próprio ateliê onde ficará até herdar o do seu pai.
A tela é vendida hoje, em Paris, sabendo-se que no início do século passado estava ainda na colecção de Joseph Simith, em Shortgrove Hall, Inglaterra.

Lá fora - 325





Mais uma que tenho mesmo pena de não visitar : sobre o grande Mariano Fortuny, de Granada para o mundo, pintando, gravando, fotografando, desenhando, um criador multifacetado como mostra esta retrospectiva patente no Palais Galliera, que é uma das minhas " paragens habituais " ( e também de outros prosimetronistas ). As obras vieram do Museu da Moda de Paris, do Museu do Traje de Madrid e do Museu Fortuny de Veneza.



Até 7 de Janeiro

Bom dia !





A voz extraordinária de Rebekah del Rio .

Os Ballets Russes em Lisboa


Tendo-se apresentado já nas principais cidades europeias (Paris, Bruxelas, Londres, Monte-Carlo, Roma, Berlim, Viena, Genebra, Barcelona, São-Sebastião, ou Madrid), na América do Sul e nos Estados Unidos, os Ballets Russes chegam finalmente a Lisboa, em dezembro de 1917. A impossibilidade de atuar nos grandes palcos europeus, devido à Primeira Guerra, coroam de êxito os esforços iniciados por empresários portugueses, um ano antes, de trazer a companhia a Portugal. Prevista para outubro de 1917 (data do manifesto Os Bailados Russos em Lisboa, assinado por Almada, José Pacheco e Ruy Coelho), a apresentação dos Ballets Russes ao público lisboeta dar-se-ia entre 13 e 27 de dezembro de 1917, no Coliseu dos Recreios, e nos dias 2 e 3 de janeiro de 1918, no Teatro S. Carlos (reaberto para a ocasião). Das representações portuguesas da célebre companhia constam os bailados: Les Sylphides (estreado em 1909, com música de Chopin, coreografia de Fokine e cenários e figurinos de A. Benois); Shéhérazade (1910; Rimsky-Korsakov; Fokine; Bakst); Le Spectre de la Rose (1911; Weber; Fokine; Bakst); Scènes et Danses Polovtsiennes du Prince Igor (1909; Borodine; Fokine; Rœrich); Soleil de Nuit (1915; Rimsky-Korsakov; Massine; Larionov); Carnaval (1910; Schumann; Fokine; Bakst); Thamar (1912; Balakirev; Fokine; Bakst); Les Papillons (1914; Schumann; Fokine; Dobujinsky e Bakst); Sadko (1911/1916; Rimsky-Korsakov; Fokine/A. Bolm; Anisfeld/Gontcharova); Cléopatre (1909; Arensky, Taneyev, Rimsky-Korsakov, Glinka, Glazunov, Mussorgsky; Fokine; Bakst); Les Femmes de Bonne Humeur (1917; Scarlatti; Massine; Bakst); Narcisse (1911; Tcherepnine; Fokine; Bakst); Le Festin (sob este título, a companhia apresentou, ao longo dos anos, várias selecções de trechos do seu reportório); Las Meninas, sob o título de «Pavane» (1916; Fauré; Massine; José-Maria Sert); e, sob o título de «Danse des Bouffons», Le Pavillon d’Armide (1909; Tcherepnine; Fokine; A. Benois). Apostando sobretudo em criações mais antigas (estreadas entre 1909 e 1912) e mais fáceis do ponto de vista musical, coreográfico e plástico, a companhia oferece porém a Lisboa algumas das suas produções mais recentes (Les Femmes de Bonne Humeur, estreado em Roma em 1917; e Las Meninas, estreado em San Sebastián em 1916), e duas obras com cenários e figurinos de vanguarda: da autoria de Larionov (Soleil de Nuit, 1915) e Gontcharova (nova versão de Sadko, 1916).
A grande maioria do público e da imprensa portuguesa da época não soube apreciar devidamente o que então se lhe oferecia, dividindo-se as opiniões entre o «aplauso inconsistente» e a «reprovação imbecil» (José Sasportes - História da Dança em Portugal, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1970, p. 265). Revela-se porém neste contexto o primeiro crítico de bailado português, Manuel de Sousa Pinto, relativamente bem informado e aberto à modernidade. As suas «Impressões dos Bailados Russos», publicadas na revista Atlântida (dezembro de 1917 e janeiro e fevereiro de 1918), serão ilustradas por outro admirador da companhia, este, incondicional e apaixonado, o modernista Almada Negreiros. Autor (único, segundo afirmaria em 1925) do manifesto Os Bailados Russos em Lisboa, distribuído no Coliseu e inserido em Portugal Futurista, Almada, enquanto artista multiforme e defensor da arte moderna, vive intensamente a estadia dos Ballets Russes em Lisboa: convive intimamente com Massine e Diaghilev (que assiste à preparação de A Lenda d’Inez, bailado de Almada nunca representado, levando consigo o argumento, a planificação e os desenhos dos cenários e figurinos do português); realiza e projeta bailados, na esteira dos russos, enquanto dançarino, coreógrafo e decorador (como A Princesa dos Sapatos de Ferro ou O Jardim da Pierrette, ambos de 1918); e sofre a influência estética de Larionov e Gontcharova (visível nos figurinos para A Rainha Encantada, outro projeto de bailado, datado de 1918). Não tendo assistido nunca a uma representação do emblemático Parade, Almada conserva no entanto o programa da estreia parisiense (Espólio de Almada Negreiros na posse dos seus herdeiros).

Sara Afonso Ferreira


Na exposição, comissariada por Ricardo Marques, Portugal Futurista e outras publicações de 1917, na Biblioteca Nacional de Portugal até final do ano, há um painel dedicado aos Bailados Russos e sua passagem por Lisboa.
Colagens de Ricardo Marques.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Correio de Natal

Capa de Arthur Getz, 12 dez. 1983

No tempo em que se enviavam postais de Natal...

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Joseph Inguimberty

Encontrei este pintor quando procurava outra coisa na net. A exposição pode ser vista até 3 de dezembro em Marselha.


domingo, 10 de dezembro de 2017

Boa noite!

Continuamos na Galiza...


Pacotes de açúcar - 159

No último dia em Madrid almocei nesta taberna e gostei. Um sítio a repetir. 


A casa Viena Capellanes foi fundada em 1873 pelo empresário Matías Lacasa como padaria. Fabricava pão de Viena em Madrid. O nome provém da primeira padaria que abriu na calle Capellanes de Madrid (atual Maestro Victoria). Nos anos de 1930 já havia uma dezena de estabelecimentos em Madrid, entre os quais este da calle Goya. Em tempos a empresa foi dirigida por Ricardo Baroja y Nessi, e nela trabalhou o seu irmão Pío Baroja.