sábado, 29 de agosto de 2020
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
Louça de mesa fina e clara, Museu Islâmico de Tavira
A nossa vinheta contempla a louça fina e clara do século XII presente em Tavira.
Museu Islâmico, Tavira
Vale a pena visitar este núcleo museológico para compreender a ocupação islâmica.
A peça mais emblemática é este vaso conhecido pelo "Vaso de Tavira"
Vale a pena visitar o museu e Tavira, a cidade celebra os 500 anos!
Leituras no Metro - 1060
Lisboa: Guerra e Paz, 2020
No dia em que me preparava para encomendar a edição francesa, vi que o livro está traduzido.
«Em Este vírus que nos enlouquece, Bernard-Henri Lévy contesta os que querem aproveitar o coronavírus para arrasar o que a civilização ocidental tem de melhor. Contra os que pretendem ver no vírus uma mensagem, contra o alarmismo do apocalipse, contra os obcecados pelo decrescimento e contra outros defensores da penitência, Lévy contesta a ideia de que no recomeço, após a pandemia, “nada deve ser como antes”. Pelo contrário, contra um mundo refém do medo, temos de voltar à confiança do aperto de mão, dos abraços e das viagens.
«Neste livro, o filósofo denuncia a tentativa visível de utilização da pandemia pelos usurários da morte e pelos tiranos da obediência, cujo objetivo é estrangularem a liberdade dos cidadãos a coberto da urgência sanitária e do delírio higienista. Estamos perante o que chama "O primeiro medo mundial" e um vento de loucura assola o planeta: este livro recorre ao pensamento, à história e à filosofia para nos ajudar a encarar com racionalidade uma pandemia que não é a primeira, nem foi a mais mortífera que a humanidade até hoje conheceu.
«Um livro em defesa da vida em toda a sua plenitude, convivial, amorosa, política. Um livro em defesa das portas da liberdade que são aeroportos, viagens, cosmopolitismo e comércio.» (Da sinopse.)
Gostei bastante deste livrinho, embora nalguns casos me pareça que há da parte do autor um excessivo otimismo. Mas realmente se compararmos com outras pandemias mais recentes como a gripe de Hong Kong (1968) que matou um milhão de pessoas...
Olhando para a política mundial e para alguns dirigentes de países que estão a aproveitar esta crise para endurecer as políticas, tornando-os em regimes autoritários, com as democracias à deriva, acho que o autor tem toda a razão. Putin, Xi Jinping, Erdogan, Orban, etc. - e para já não falar em Trump e Bolsonaro - aproveitam a pandemia para aprovar leis contra os direitos humanos e democráticos enquanto o mundo ocidental se preocupa com as máscaras, as vacinas, etc. Também temos de nos preocupar com isto, mas não só. Senão amanhã em que mundo vamos viver?
Olhando para a política mundial e para alguns dirigentes de países que estão a aproveitar esta crise para endurecer as políticas, tornando-os em regimes autoritários, com as democracias à deriva, acho que o autor tem toda a razão. Putin, Xi Jinping, Erdogan, Orban, etc. - e para já não falar em Trump e Bolsonaro - aproveitam a pandemia para aprovar leis contra os direitos humanos e democráticos enquanto o mundo ocidental se preocupa com as máscaras, as vacinas, etc. Também temos de nos preocupar com isto, mas não só. Senão amanhã em que mundo vamos viver?
Marcadores de livros - 1717
Van Gogh - Pereira em flor, 1888
Amesterdão, Museu Van Gogh
Van Gogh - Noite estrelada em Arles, 1888
Paris, Museu d'Orsay
Para a Maria, que gosta de Van Gogh.
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
Caixa do correio - 148
Um postal que me foi enviado por uns amigos que foram passar uns dias a Raron (Suíça).
Rainer Maria Rilke gostava de Raron e quis ser enterrado na rocha da vila, junto à igreja, que é hoje um local de peregrinação de 'devotos' do escritor.
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
Leituras no Metro - 1059
Veneza, San Barnaba
«Alegra muito comprovar que há pessoas e sítios que estão iguais, mesmo que permaneçam longe ou pareçam perdidos. Certamente só se perde realmente o que é esquecido ou rejeitado, o que preferimos apagar e já não queremos levar connosco, o que não fica incorporado na vida que contamos a nós próprios.»
Javier Marías - Veneza, um interior. Lisboa: Relógio d'Água, 2016, p. 57
Marcadores de livros - 1715
Um marcador magnético de Robert Opie Collection.
No Dia do Cão, com um agradecimento a quem mo ofereceu.
terça-feira, 25 de agosto de 2020
Les parisiens dans l'exode de 1940
Esta exposição, que está no Musée de la Libération de Paris até 13 de dezembro, traça a fuga de oito milhões de pessoas para escapar ao avanço do exército alemão. Há 80 anos, três quartos dos parisienses lançaram-se à estrada num caos inimaginável.
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
Iris Feijen, Fado
Iris Feijen é holandesa e canta fado. Ganhou um concurso de talentos a cantar
"Ó gente da minha terra' bij 'Wat Schagen denkt"
Senti orgulho em ouvir a nossa língua cantada por uma holandesa, daí a escolha para a nossa vinheta.
Tiago e Iris Feijen
Lá fora - 379
As maravilhas acumuladas pelo casal Prat, quando os desenhos, mesmo de grandes mestres, eram bem mais baratos e poucos os coleccionadores.
Bem gostava de visitar esta, com obras de Poussin, Watteau, Redon, Cézanne, Delacroix, etc.
La force du dessin. Chefs-d'oeuvre de la collection Prat, Petit Palais, até 4 de Outubro.
A arte do retrato - 268
Quem as tinha, recebidas de um avô, pensava que eram posters, e não 2 pinturas sobre seda sobre cartão, datadas de 1948 . Foram pintadas pelo vietnamita Vu Cao Dam ( 1908-2000 ) em 1948, e adquiridas uns anos depois por um homem de negócios francês, o tal avô de quem as levou agora a leilão.
Avaliadas entre 50 000 e 80 000 euros, acabaram arrematadas por 331 250 euros, compradas por um coleccionador asiático . Ricos posters ... 😉
Revolução do Porto
Para assinalar a Revolução de 1820, que ocorreu há 200 anos no Porto. A gravura representa a revolução numa Lisboa um pouco imaginada. Reconhecem o Rossio nesta gravura?
Parabéns, Maria Franco!
Espero que não tenha o catálogo da exposição que a CML dedicou a Miguéis no centenário do seu nascimento:
Tenha um dia feliz!
domingo, 23 de agosto de 2020
Um segredo bem guardado
David Martin - Benjamin Franklin, 1767
Washington, Casa Branca
«Três conseguem guardar um segredo, se dois deles estiverem mortos.»
Benjamin Franklin - Poor Richard's Almanac, 1735
Epígrafe de um livro de que não passei da p. 30