sábado, 1 de janeiro de 2022
Marcadores de livros - 2077
Do sapatinho para o blogue, um calendário-marcador para o ano de 2022, com flores e citações:
«A persistência é o caminho do êxito» (Charles Chaplin) é a citação escolhida para o mês de janeiro.
Meses do ano: Janeiro
Gaspar Camps i Junyent - Janeiro, 1901
Para desejar a todos um feliz ano novo e um bom mês de janeiro.
Bom Ano Novo!
Podem servir-se de uma garrafa de champanhe (ou será espumante?) para brindarmos todos ao novo ano...
... com os Abba que regressaram em setembro.
«Happy new year
May we all have a vision now and then
Of a world where every neighbour is a friend».
sexta-feira, 31 de dezembro de 2021
Marcadores de livros - 2076
Para acabar o ano, estes marcadores, que já apareceram noutra entrada, estão em sorteio.
Quem estiver interessado, só tem de enviar um comentário dizendo-o. Pode fazê-lo até ao dia de Reis. No dia 7 meterei os nomes num saco e tirarei um. Confiem em mim que não farei batota. 😊
Doze marcadores feitos a partir de iluminuras de Jean Bourdichon do livro Les grandes heures d'Anne de Bretagne, ca 1503-1508.
Em baixo reversos de quatro desses marcadores.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
A man needs a maid
Uma canção de Neil Young com 50 anos, em baixo muitíssimo bem interpretada por Dave Gahan, vocalista dos Depeche Mode.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2021
Bedeteca de Lisboa (1996-2002)
Pormenor de foto de Tiago Fezas Vital.
Nestes dias, muito se tem falado da Bedeteca de Lisboa na comunicação social, a propósito de João Paulo Cotrim. Melhor teria sido que esta comunicação social se tivesse perguntado durante os últimos dezanove anos: o que é (foi) feito da Bedeteca de Lisboa? Tantos anos de trabalho para não ter continuidade e ter até sido destruído.
Mas não foi caso único.
A Bedeteca de Lisboa abriu portas a 23 de abril de 1996, na Biblioteca dos Olivais, instalada no reabilitado Palácio do Contador-Mor. Era então presidente da CML João Soares, que escolheu João Paulo Cotrim para instalar e dirigir o espaço dedicado à BD.
Como curiosidade, refira-se que Eça de Queirós se inspirou nesta quinta para albergar os amores de Maria Eduarda e de Carlos da Maia em Os Maias: «Carlos lembrou-se logo da bonita casa do Craft, nos Olivais […]. Que deliciosa vivenda para ela, artística e campestre, condizendo tão bem com os seus gostos!»
Voltemos à Bedeteca. Enquanto João Paulo Cotrim a dirigiu (o mesmo é dizer: enquanto a Bedeteca esteve viva) foram dezenas as exposições, catálogos, livros, festivais, encontros, eventos, promovidos ou apoiados por aquela instituição, dentro e fora de portas. Deixemos aqui registo de algumas publicações:
Ed. fac-similada dentro de uma capa.
Lisboa: Bedeteca, 1996
Lisboa: Assírio e Alvim: CML:1998-2000
Brindemos, JP!, com um Bushmills (para mim é só uma gotinha):
Marcadores de livros - 2074
Verso e reverso.
O DN faz hoje 157 anos. Parabéns!
Ilustração de Stuart, 1939
Podiam aproveitar esta e outras ilustrações para fazer marcadores.
terça-feira, 28 de dezembro de 2021
Susan Sontag e a leitura
«Vivi a infância num delírio de exaltações literárias. [...] Ler dava-me acesso a alienações felizes e seguras.»
Entrevista de Susan Sontag a Edward Hirsch para a Paris Review, 1995.
In: Entrevistas da Paris Review. Lisboa: Tinha da China, 2017, vol. 3, p. 378.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
Uns ratinhos natalícios
Já estão guardados na lata. Esperemos que os ratinhos não saiam de lá.
Com um agradecimento à Paula e ao Rui.
domingo, 26 de dezembro de 2021
João Paulo Cotrim (1965-2021)
Na inauguração da exposição sobre Jean Moulin, Lisboa, 1941.
Casa da Imprensa, 28 set. 2021.
Lisboa; APCC, 2021
Lisboa: Arranha-Céus, 2021
Sobre estas duas edições da Quinzena Jean Moulin ler aqui um texto de JPC.
Acrescento no dia 28 dez., um texto de Ferreira Fernandes.
Não há palavras para expressar esta falta.
Catherine Hessling, modelo de Renoir
Pierre-Auguste Renoir - Les Baigneuses, 1918-1919
Paris, Musée d'Orsay
Dedée, Andrée Madeleine Heuschling, mais tarde conhecida como Catherine Hessling, foi o modelo para as duas figuras do quadro de cima.
Após a morte do pintor, Dedée e Jean Renoir casaram-se. O pintor achava que o filho e a modelo eram muito dotados para a cerâmica, pelo que lhes montou um pequeno atelier. Eles dedicaram-se uns anos a esta atividade, mas a paixão de ambos pelo cinema levou-os até à sétima arte, ela como atriz e ele como realizador.
Dedée foi modelo em muitas das suas obras do final da vida de Renoir. Aqui fica uma seleção dessas pinturas:
Blonde à la rose, 1915-1917
Senhora a atar os sapatos, 1916
Londres, Courtauld Institute of Art
La femme au bouquet, 1917
Col. particular
Andrée de chapéu a ler, ca 1918
Barnes Collection