sábado, 1 de abril de 2023
Os meus italianos
Com a canção "La casa in riva al mare" de Lucio Dalla de 1971 termina o filme "Alla vita" do realizador Stéphane Freiss (2022) que vi ontem no cinema São Jorge. O filme é maravilhoso, e esta canção que já não ouvia há muito é também belissima, embora triste , pois conta a história de um detido que, a partir da pequena janela da sua cela, vê Maria ao longe por quem se apaixona. Uma poesia sobre liberdade e esperança.
Lucio Dalla completaria 80 anos em 2023.
Livros de cozinha - 134
Barcelona: Molino, 1958.
«A alimentação infantil não é complicada, mas sim cuidadosa. Os pequenos necessitam de coisas simples, bem cozidas e muito frescas. Tudo muito fresco e que contenha vitaminas, sem cansar o seu estômago delicado.» (p. 7)
À parte recitas para crianças, há receitas para pessoas com várias doenças e para convalescentes.
Agradeço a quem mo ofereceu.
Marcadores de livros - 2522
Versos e reverso (igual) de dois marcadores
Versos e reverso (igual) de quatro marcadores da editora Léon.
sexta-feira, 31 de março de 2023
Boa noite!
No âmbito da Festa do Cinema Italiano, começa amanhã na Cinemateca um ciclo (de duas semanas) dedicado a Elio Petri. O primeiro filme a ser exibido é Inquérito a um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita, que vi há muitos anos.
Leituras no Metro - 1150
Lisboa: Suma, 2020
Esta é a minha primeira imersão num romance de Ildefonso Falcones. E não vai ser a última.
O livro conta-nos a história de Dalmau Sala, pintor, filho de um anarquista assassinado, e de Emma, uma defensora da luta dos trabalhadores, tal como Montserrat, irmã de Dalmau. Aquele trabalha na oficina de cerâmica de Dom Manuel Bello, um burguês conservador com fortes crenças católicas. Emma lava pratos e cozinha numa casa de pasto: Ca Bertrán.
O romance retrata uma época: o início do século XX em Barcelona, em que a cidade é palco de fortes lutas operárias e, por outro lado, nas suas ruas desponta o modernismo catalão - novas formas arquitetónicas com muita cor.
quinta-feira, 30 de março de 2023
Livro(s) e marcador(es) - 38
Fotos da Maria.
Tenho o primeiro livro. Nunca li O grande rebanho, mas ainda estou a tempo de fazê-lo.
Os tesouros dos arquivos do Barreiro
A Gare Marítima de Alcântara tem uma exposição que pode ser vista até amanhã, entre as 14h00 e as 19h00, que mostra tesouros de cinco dos mais importantes arquivos do país: o arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, o Arquivo Ephemera, o Centro de Documentação do Museu Industrial da Baía do Tejo, o Espaço Memória e o Arquivo da Fundação Amélia de Mello, sediados na Cidade dos Arquivos, no Barreiro.
A exposição conta uma importante parte da história de Portugal.
Marcadores de livros - 2520
Uns marcadores da editora espanhola Norma:
Reversos dos quatro a contar da esq. de cima.
Verso e reverso.
Versos e reversos.
quarta-feira, 29 de março de 2023
Coleção Masaveu. Pintura espanhola do século XIX. De Goya ao modernismo
Sorolla - A minha mulher e filhas no jardim, 1910.
Um local a visitar numa próxima ida a Madrid.
A nova sede da fundação espanhola María Cristina Masaveu Peterson acolhe a sua primeira exposição, que inclui uma seleção de 117 obras das suas coleções de pintura espanhola do século XIX. Pode ser vista até 28 de maio de 2023.
A Coleção Masaveu é fruto do interesse colecionista de várias gerações desta família de empresários, e é considerada uma das mais importantes de Espanha.
A exposição propõe um percurso que começa em Goya e termina no modernismo e no pós-modernismo catalão. E uma série de retratistas madrilenos.
terça-feira, 28 de março de 2023
Festa do cinema italiano
Arranca amanhã a 16a edição da Festa do Cinema Italiano que, em Lisboa, se estende até ao dia 6 de abril. Novas produções cinematográficas de Itália serão exibidas no cinema de São Jorge, na Cinemateca e no El Corte Inglés. Eventos musicais e culinários completam este acontecimento.
No próximo domingo, os organizadores prestarão homenagem a recém desaparecida Gina Lollobrigida. No cinema de São Jorge, às 14.30h, podemos admirá-la no clássico "Pão, amor e fantasia" de Luigi Comencini de 1953.
A última vinheta de março mostra-nos a diva numa fota de maio de 1970, captada no Rio de Janeiro.
Marcadores de livros - 2518
Vivo sin vivir en mí,
y tan alta vida espero,
que muero porque no muero.
Vivo ya fuera de mí,
después que muero de amor;
porque vivo en el Señor,
que me quiso para sí:
cuando el corazón le di
puso en él este letrero,
que muero porque no muero.
Esta divina prisión,
del amor en que yo vivo,
ha hecho a Dios mi cautivo,
y libre mi corazón;
y causa en mí tal pasión
ver a Dios mi prisionero,
que muero porque no muero.
¡Ay, qué larga es esta vida!
¡Qué duros estos destierros,
esta cárcel, estos hierros
en que el alma está metida!
Sólo esperar la salida
me causa dolor tan fiero,
que muero porque no muero.
¡Ay, qué vida tan amarga
do no se goza el Señor!
Porque si es dulce el amor,
no lo es la esperanza larga:
quíteme Dios esta carga,
más pesada que el acero,
que muero porque no muero.
Sólo con la confianza
vivo de que he de morir,
porque muriendo el vivir
me asegura mi esperanza;
muerte do el vivir se alcanza,
no te tardes, que te espero,
que muero porque no muero.
Mira que el amor es fuerte;
vida, no me seas molesta,
mira que sólo me resta,
para ganarte perderte.
Venga ya la dulce muerte,
el morir venga ligero
que muero porque no muero.
Aquella vida de arriba,
que es la vida verdadera,
hasta que esta vida muera,
no se goza estando viva:
muerte, no me seas esquiva;
viva muriendo primero,
que muero porque no muero.
Vida, ¿qué puedo yo darle
a mi
Dios que vive en mí,
si no es el perderte a ti,
para merecer ganarle?
Quiero muriendo alcanzarle,
pues tanto a mi Amado quiero,
que muero porque no muero.
Santa Teresa de Ávila
Isabel Guerra é freira. Nasceu em 1975.
Para Javier.
segunda-feira, 27 de março de 2023
Boa noite!
Adoro Andreas Scholl a cantar as canções inglesas musicadas por John Dowland.
Para a Maria.
domingo, 26 de março de 2023
Rose Quartet
Max Oppenheimer - Rose Quartet, 1920
Rose Quartet era um quarteto de cordas, formado em 1882 por Arnold Rosé e que tocou até 1938.
Obras-primas espanholas da Frick Collection
Velázquez - Retrato de Filipe IV