domingo, 24 de agosto de 2008

O Lago dos Cisnes ...

Afinal o Lago dos Cisnes voltou ao seu estado normal com o casal dos Cisnes brancos. Vieram dizer adeus. Amanha volto para a cidade. O telemovel tem permitido o contacto com todos. Para os que estao fartos de bichos envio um abraÇo.

6 comentários:

  1. Disseram-me que o Siegfried - o meu Príncipe - andava nas margens do lago à minha procura. Resolvi vir ver se o encontrava, acompanhada do meu aio. Espero que não se tenha deixado encantar pela Odile...
    Odette

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  2. Então o príncipe Siegfried (SÓ AQUELE!) ainda não apareceu por aí... Tinha reservado bilhete para ir no primeiro avião...
    Segundo li, a Miss Tolstoi também queria ir. Só não sabia muito bem para onde tomar o avião.
    Cheguei a pensei que podias talvez convidá-la para um «chá no deserto», mas, com o teu regresso a Lisboa, não temos nem príncipe, nem viagem, nem chá.
    Bjs à Odete, se a voltares a ver.
    M.

    Espero que não leve a mal, Miss Tolstoi!

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  3. CISNE

    Na água lenta onde insinua
    O pescoço, espasmo constante,
    Pura e hostil desliza a sua
    Branca forma perturbante.

    Alexandre O'Neill
    (In: Poesias completas: 1951-1981. lisboa: Imp. Nac.-Casa da Moeda, 1982, p. 96)

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  4. E outro:

    O CISNE

    Na urdidura da acção
    entre a água e o sapato
    contemplo a constelação
    de nenúfares jubilados
    com olhos de devoção,
    contemplo a proa dum cisne
    - alheio ao sin e ao não -
    vogando no alto mastro
    de saber-se em conjunção
    com relvas, árvores e o passo
    de quem o olha inundado
    com a calma da visão,
    com o perfil do seu garbo.

    João Rui de Sousa
    (In: Lavra e pousio. Lisboa: Dom Quixote, 2005, p. 82)

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  5. Tenho de pedir desculpa (principalmente ao poeta!) porque transcrevi o poema anterior com uma gralha. Aqui vai desgralhado (espero):

    O CISNE

    Na urdidura da acção
    entre a água e o sapato
    contemplo a constelação
    de nenúfares jubilados
    com olhos de devoção,
    contemplo a proa dum cisne
    - alheio ao sim e ao não -
    vogando no alto mastro
    de saber-se em conjunção
    com relvas, árvores e o passo
    de quem o olha inundado
    com a calma da visão,
    com o perfil do seu garbo.

    João Rui de Sousa
    (In: Lavra e pousio. Lisboa: Dom Quixote, 2005, p. 82)

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  6. Vou-me embora, vou partir mas tenho [esperança
    de correr o mundo inteiro, quero ir
    quero ver e conhecer […]

    (de uma canção popular alentejana)

    Boa viagem!
    M.

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