Gostei imenso deste video. Parabéns à Mariana Cruz! E porque hoje é domingo, tome um barco para o Barreiro e leve este «Louvor e simplificação de Álvaro de Campos» para ler. Tenha um bom dia!
Sublime! Felicito o olhar a preto e branco da Mariana Cruz. Proponho a leitura deste poema de Al Berto que liga tão bem com a atmosfera do filme.
As mãos pressentem a leveza rubra do lume repetem gestos semelhantes a corolas de flores voos de pássaro ferido no marulho da alba ou ficam assim azuis queimadas pela secular idade desta luz encalhada como um barco nos confins do olhar
ergues de novo as cansadas e sábias mãos tocas o vazio de muitos dias sem desejo e o amargor húmido das noites e tanta ignorância tanto ouro sonhado sobre a pele tanta treva quase nada
Gostei imenso deste video. Parabéns à Mariana Cruz!
ResponderEliminarE porque hoje é domingo, tome um barco para o Barreiro e leve este «Louvor e simplificação de Álvaro de Campos» para ler. Tenha um bom dia!
P.S. - O poema está no livro «Nobilíssima visão».
Sublime!
ResponderEliminarFelicito o olhar a preto e branco da Mariana Cruz.
Proponho a leitura deste
poema de Al Berto que liga tão bem com a atmosfera do filme.
As mãos pressentem a leveza rubra do lume
repetem gestos semelhantes a corolas de flores
voos de pássaro ferido no marulho da alba
ou ficam assim azuis
queimadas pela secular idade desta luz
encalhada como um barco nos confins do olhar
ergues de novo as cansadas e sábias mãos
tocas o vazio de muitos dias sem desejo e
o amargor húmido das noites e tanta ignorância
tanto ouro sonhado sobre a pele tanta treva
quase nada
Al Berto