terça-feira, 26 de agosto de 2008

O Lago dos Cisnes : Agosto de 2008

Para M. que adora Bailado!

Abertura

I.º Acto

II.º Acto

III.º Acto

IV.º Acto

Não sei se os volto a ver ainda este mês... senão só para o Natal.
Aqui as fotos já são com a máquina fotográfica e não com o telemóvel.

9 comentários:

  1. Adoro bailado, gosto do Lago dos Cisnes e não falemos daquele príncipe que todos desejariam rever. Temos de nos contentar com os DVDs... Aqui abro uma excepção, vejo mesmo.
    Obrigada! Bjs,
    M.
    Estas fotos estão bestiais!

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  2. Então só a Odile é que dança? Tenho que reconhecer que a coreografia é boa. Será a do Petipa?
    E eu, não tenho direito a foto? Bem me parecia que o Jad ficou enfeitiçado pelo cisne negro...
    Odette

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  3. Parabéns pela coreografia. Ensinar cisnes a dançar com o gasganete deve ser dificil.
    F.

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  4. «O cisne é cândido, sem nenhuma mancha. e docemente canta ao morrer, canto com que termina a vida.»
    Leonardo Da Vinci
    (In: Bestiário, fábulas e outros escritos. Lisboa: Assírio & Alvim, 2004, p. 24)

    Não desejo a morte a estes cisnes tão lindos (às vezes as fotos enganam!), mas não posso deixar de transcrever um poema cheio de humor (no caso presente, negro) de Alberto Pimenta:

    O CANTO DO CISNE

    Que mimo eu dantes estava,
    que belo manto me ornava,
    e dum cisne bão passava.
    desgraçado, desgraçado!
    todo risne
    e tostado!

    Revira-me o cozinheiro,
    estorrica-me o braseiro,
    serve-me o escudeiro:

    desgraçado, desgraçado!
    todo risne
    e tostado!

    Na água eu queria nadar,
    no ar eu queria voar,
    e não em pimenta assar:
    desgraçado, desgraçado!
    todo risne
    e tostado!

    Alvo de neve e lavado
    como em omo concentrado,
    e agora que negregado:
    desgraçado, desgraçado!
    todo risne
    e tostado!

    Aqui na caçoila quente
    já voar não se consente,
    e já tudo afia o dente:
    desgraçado, desgraçado!
    todo risne
    e tostado!

    (In: Bestiário lusitano. Lisboa, 1980, p. 85)

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  5. Repito porque mais uma vez tinha gralhas. É difícil ler nesta janelinha em que escrevemos.

    «O cisne é cândido, sem nenhuma mancha, e docemente canta ao morrer, canto com que termina a vida.»
    Leonardo Da Vinci
    (In: Bestiário, fábulas e outros escritos. Lisboa: Assírio & Alvim, 2004, p. 24)

    Não desejo a morte a estes cisnes tão lindos (às vezes as fotos enganam!), mas não posso deixar de transcrever um poema cheio de humor (no caso presente, negro) de Alberto Pimenta:

    O CANTO DO CISNE

    Que mimo eu dantes estava,
    que belo manto me ornava,
    e dum cisne não passava.
    desgraçado, desgraçado!
    todo tisne
    e tostado!

    Revira-me o cozinheiro,
    estorrica-me o braseiro,
    serve-me o escudeiro:
    desgraçado, desgraçado!
    todo tisne
    e tostado!

    Na água eu queria nadar,
    no ar eu queria voar,
    e não em pimenta assar:
    desgraçado, desgraçado!
    todo tisne
    e tostado!

    Alvo de neve e lavado
    como em omo concentrado,
    e agora que negregado:
    desgraçado, desgraçado!
    todo tisne
    e tostado!

    Aqui na caçoila quente
    já voar não se consente,
    e já tudo afia o dente:
    desgraçado, desgraçado!
    todo tisne
    e tostado!

    (In: Bestiário lusitano. Lisboa, 1980, p. 85)

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  6. Estava, na cozinha, a lembrar-me da poesia do Alfredo Pimenta – só da poesia, juro que não estava a cozinhar nenhum cisne – e veio-me à memória «O canto do cisne» de Schubert, um dos meus compositores favoritos.

    Eis uma dessas canções:
    http://www.youtube.com/watch?v=4XFhYIBax78&feature=related

    Qualquer dia temos uma antologia de bestiário (fotos, poesias, etc.) neste blogue.

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  7. Tenho algumas imagens da Odette a dançar. Fica para a próxima coreografia. Tenho que imaginar uma a Miss Tolstoi. Vou tentar

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  8. Fico à espera. Ansiosamente!
    Odete

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