Ora aqui está uma interessantíssima questão filosófica, o problema da verdade. Há uma verdade objectiva? Ou apenas verdades subjectivas? O que é a verdade? Recomendo,desde já, o grande filme de Kurosawa, RASHOMON. Muitas vezes pensa-se que a determinação da verdade de um facto, para nos cingirmos a esta hipótese, passará não pela valoração do que dizem as partes interessadas, mas pela apreciação do que diz um observador independente, ou seja, alguém que tenha observado o facto e não tenha qualquer interesse particular na questão. O problema é saber se existem observadores independentes e, na afirmativa, encontrá-los...
Haverá? Cada um vê a verdade que julga ver! Mas não a está a ver com os mesmos olhos dos outros. A História real está cheia de pequenos equivocos. Vou ver o filme.
Jad diz e muito bem que a História real está cheia de pequenos equívocos... e de grandes.
Ainda ontem me veio ao espírito esta questão, num tema menor: estava a ver um documentário sobre a história do cinema feito em 1933 que liminarmente ignorava LePrince e os irmãos Lumière, atribuindo todos os bens do mundo a Edison.
Quanto vale a verdade? Se só uma pessoa a quiser conhecer, tem valor? E quantas pessoas são necessárias para justificar conhecê-la?
Ora aqui está uma interessantíssima questão filosófica, o problema da verdade.
ResponderEliminarHá uma verdade objectiva? Ou apenas verdades subjectivas? O que é a verdade? Recomendo,desde já, o grande filme de Kurosawa, RASHOMON.
Muitas vezes pensa-se que a determinação da verdade de um facto, para nos cingirmos a esta hipótese, passará não pela valoração do que dizem as partes interessadas, mas pela apreciação do que diz um observador independente, ou seja, alguém que tenha observado o facto e não tenha qualquer interesse particular na questão. O problema é saber se existem observadores independentes e, na afirmativa, encontrá-los...
Haverá? Cada um vê a verdade que julga ver! Mas não a está a ver com os mesmos olhos dos outros. A História real está cheia de pequenos equivocos. Vou ver o filme.
ResponderEliminarE eu também vou tentar ver o filme. Não sou grande fã do Kurosawa. Não me matem!
ResponderEliminarM.
Vou também tentar ver o filme.
ResponderEliminarEm contrapartida, há filmes que preferia não ter assistido.
JPS
Jad diz e muito bem que a História real está cheia de pequenos equívocos... e de grandes.
ResponderEliminarAinda ontem me veio ao espírito esta questão, num tema menor: estava a ver um documentário sobre a história do cinema feito em 1933 que liminarmente ignorava LePrince e os irmãos Lumière, atribuindo todos os bens do mundo a Edison.
Quanto vale a verdade? Se só uma pessoa a quiser conhecer, tem valor? E quantas pessoas são necessárias para justificar conhecê-la?
Nada parece verdadeiro que não possa parecer falso.
ResponderEliminarMichel de Montaigne