Londres do mundo: a cidade atrai quadros e fomenta novas profissões. Esta é uma das chamadas de capa da última edição da revista Executive Digest. Lá dentro um excelente artigo sobre o melhor e o pior desta grande metrópole que cada vez mais atrai, sobretudo, os criativos de todo o mundo. Segundo o autor do artigo como é possível Londres ser assim tão apetecível se é uma cidade cara, entupida com tráfego rodoviário, péssimos transportes públicos, o seu maior aeroporto uma anedota, uma câmara de vigilância a cada esquina, passeios cheios de lixo, especulação imobiliária e o tempo uma porcaria? Pois bem, parece que tudo isso é ultrapassável quando se tem alma de artista. Afinal Londres tem o que interessa a quem trabalha na moda, design ou publicidade: é dinâmica, vibrante e enérgica. Vale a pena ler a peça na íntegra, mas aqui ficam alguns excertos para aguçar o apetite:
"Londres tem mais museus que Paris, mais teatros que Nova Iorque e mais bares, bibliotecas públicas e concertos do que as duas. Um exemplar recente da edição local da Time Out listou 111 peças, 190 exposições, 157 eventos de comédia, 293 espectáculos de rock ou pop e 195 noites de clubes numa única semana".
"Um em cada oito londrinos (mais de 550 mil pessoas) trabalha numa empresa criativa ou num sector criativo".
"A arte contemporânea de Londres, anteriormente dormente, acordou. O catalizador foi a abertura em 2000 do Tate Modern, actualmente o museu de arte contemporânea mais visitado do mundo".
"Uma nova floresta de guindastes paira sobre o que serão os locais principais das Olimpíadas de 2012. Tal como o mapar da cidade se alterou , o mesmo aconteceu à população de sete milhões de pessoas. Em Londres ouvem-se mais de 300 línguas diferentes. Um em cada três londrinos nasceu noutro país".
"Quando fui para o Royal College of Art nos anos 90, a melhor coisa que lá havia era o elevador, (relembra Simon Waterfall, director criativo da Poke, uma das maiores empresas de design de novos meios de comunicação). Carregava num botão e aparecia por magia num andar diferente e descobria os melhores artistas, designers de automóveis, ourives e designers gráficos. Podia falar com qualquuer um deles. Não havia a barreira da raça ou da disciplina. E para mim, Londres ainda é muito assim. O cruzamento deu origem a pessoas realmente talentosas que querem estar abertas a novas ideias e a disciplinas diferentes".
"Actualmente existem mais de 50 mil alunos nas escolas de arte e design, comparados com os 10 mil em Xangai e menos de 1500 em Paris".
"Londres tem mais museus que Paris, mais teatros que Nova Iorque e mais bares, bibliotecas públicas e concertos do que as duas. Um exemplar recente da edição local da Time Out listou 111 peças, 190 exposições, 157 eventos de comédia, 293 espectáculos de rock ou pop e 195 noites de clubes numa única semana".
"Um em cada oito londrinos (mais de 550 mil pessoas) trabalha numa empresa criativa ou num sector criativo".
"A arte contemporânea de Londres, anteriormente dormente, acordou. O catalizador foi a abertura em 2000 do Tate Modern, actualmente o museu de arte contemporânea mais visitado do mundo".
"Uma nova floresta de guindastes paira sobre o que serão os locais principais das Olimpíadas de 2012. Tal como o mapar da cidade se alterou , o mesmo aconteceu à população de sete milhões de pessoas. Em Londres ouvem-se mais de 300 línguas diferentes. Um em cada três londrinos nasceu noutro país".
"Quando fui para o Royal College of Art nos anos 90, a melhor coisa que lá havia era o elevador, (relembra Simon Waterfall, director criativo da Poke, uma das maiores empresas de design de novos meios de comunicação). Carregava num botão e aparecia por magia num andar diferente e descobria os melhores artistas, designers de automóveis, ourives e designers gráficos. Podia falar com qualquuer um deles. Não havia a barreira da raça ou da disciplina. E para mim, Londres ainda é muito assim. O cruzamento deu origem a pessoas realmente talentosas que querem estar abertas a novas ideias e a disciplinas diferentes".
"Actualmente existem mais de 50 mil alunos nas escolas de arte e design, comparados com os 10 mil em Xangai e menos de 1500 em Paris".
Tudo isso é muito bonito, mas estive apenas UMA vez em Londres, em 1982. Em Paris, digamos.... umas 30 e até Bangkok, ....27! Isso diz tudo. Para mim há algo que falta naquela cidade. Charme? Não sei.*
ResponderEliminar*Sempre fui pró-britânico.
Não pude deixar de me lembrar da canção de Ralph McTell «Streets of London»:
ResponderEliminarHave you seen the old man
In the closed-down market
Kicking up the paper,
with his worn out shoes?
In his eyes you see no pride
And held loosely at his side
Yesterday's paper telling yesterday's news
So how can you tell me you're lonely,
And say for you that the sun don't shine?
Let me take you by the hand and lead you through the streets of London
I'll show you something to make you change your mind
Have you seen the old girl
Who walks the streets of London
Dirt in her hair and her clothes in rags?
She's no time for talking,
She just keeps right on walking
Carrying her home in two carrier bags.
In the all night cafe
At a quarter past eleven,
Same old man is sitting there on his own
Looking at the world
Over the rim of his tea-cup,
Each tea last an hour
Then he wanders home alone
And have you seen the old man
Outside the seaman's mission
Memory fading with
The medal ribbons that he wears.
In our winter city,
The rain cries a little pity
For one more forgotten hero
And a world that doesn't care
So how can you tell me you're lonely,
And say for you that the sun don't shine?
Let me take you by the hand and lead you through the streets of London
I'll show you something to make you change your mind
M.