sábado, 6 de setembro de 2008

Vasco Pulido Valente e a convenção republicana

" (...) O que não impediu os 20 mil congressistas de St.Paul de vaiarem o «estrangeiro», especialmente a «Europa» e a Rússia, e em geral o mundo que não os compreende. Uma das razões por que odeiam Obama é porque Obama é popular «lá fora».
Um nacionalismo desta espécie, xenófobo e fanático, leva naturalmente ao militarismo.
Entre alguma parlapatice sem consequência, a Convenção Repuiblicana não passou de uma cerimónia militar. A Convenção não parou de falar do soldado, do prisioneiro de guerra e do herói McCain. E homenageou um herói do Iraque, outros prisioneiros de guerra, antigos combatentes do Vietname e do Golfo e as tropas ( centenas de milhares de homens) que estão hoje no terreno.
Muita gente soluçava e chorava. McCain tem um filho no Iraque e outro a caminho, Palin tem um filho no Iraque. Os delegados berraram de gozo e gratidão. E várias criaturas com responsabilidades ( Giuliani, por exemplo, e a própria Palin) declararam a vitória iminente- a vitória, reparem bem- sem qualquer restrição ou dúvida. (...) "

Vasco Pulido Valente, A convenção republicana, PÚBLICO, 5 de Setembro de 2008

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