Um comentário interessantíssimo sobre o post do imperador Adriano de semana passada, que desde já muito agradeço, convida-nos a visitar uma exposição temporária na National Gallery de Londres que tem por tema Renaissance Faces: Van Eyck to Titian, organizada em conjunto com o Museu Nacional do Prado de Madrid e aberta ao público até 18 de Janeiro de 2009.
Cerca de 70 obras de grandes mestres da pintura renascentista, entre eles, Rafael, Titian, Botticelli, Van Eyck, Holbein, Dürer, Lotto, Pontormo e Bellini, exploram o mundo retratista dos séculos XV e XVI, proporcionando ao espectador uma viagem a uma época em que este género artístico talvez tenha vivido o seu apogeu.
Um dos rostos seguramente mais emblemáticos desta exposição de que o (a) amável comentador (a) nos fala é da autoria do pintor flamengo Quinten Massys (1465 – 1530) e chama-se A grotesque old woman, conhecido também por The ugly duchess. Provavelmente baseado numa obra de Leonardo da Vinci, este retrato poderá ter várias interpretações: ou uma desordem metabólica, segundo Sir James Paget, estaria na origem desta figura aberrante; ou a simples intenção do autor de ridicularizar algumas senhoras que, a partir de determinada idade, tentam (desesperadamente?) recriar uma aura de juventude e correm o risco de permanecer desfiguradas. Existirão exemplos contemporâneos? Aguardemos os comentários neste sentido...
Cerca de 70 obras de grandes mestres da pintura renascentista, entre eles, Rafael, Titian, Botticelli, Van Eyck, Holbein, Dürer, Lotto, Pontormo e Bellini, exploram o mundo retratista dos séculos XV e XVI, proporcionando ao espectador uma viagem a uma época em que este género artístico talvez tenha vivido o seu apogeu.
Um dos rostos seguramente mais emblemáticos desta exposição de que o (a) amável comentador (a) nos fala é da autoria do pintor flamengo Quinten Massys (1465 – 1530) e chama-se A grotesque old woman, conhecido também por The ugly duchess. Provavelmente baseado numa obra de Leonardo da Vinci, este retrato poderá ter várias interpretações: ou uma desordem metabólica, segundo Sir James Paget, estaria na origem desta figura aberrante; ou a simples intenção do autor de ridicularizar algumas senhoras que, a partir de determinada idade, tentam (desesperadamente?) recriar uma aura de juventude e correm o risco de permanecer desfiguradas. Existirão exemplos contemporâneos? Aguardemos os comentários neste sentido...
Fico contente por ter achado graça.
ResponderEliminarSurpreendeu-me. Obrigada.
A.R.
Voltei por causa da sua questão. Penso que na actualidade não se vê com bons olhos o envelhecimento e, por isso, recorre-se às cirurgias plásticas.
ResponderEliminarÀs vezes, a mudança é desastrosa...pense numa figura mediática da TVI, há um tempo arredada dos écrans.
Não percebo porque é que não se envelhece com estilo. Até no envelhecimento pode haver beleza (alma) se todos nos prepararmos para ela. Desculpe a extensão do comentário ou se lhe falha a clareza.
A.R.
Não peça desculpa, os seus comentários são sempre bem-vindos. Envelhecer com estilo? Parece-me muito bem. Confesso, no entanto, que à medida que formos envelhecendo, mudamos de ideias e conceitos. Hoje em dia, sou plenamente da sua opinião. Mas daqui a 20 anos, pensarei da mesma maneira?
ResponderEliminarÉ sensato o que diz: não saberemos como será daqui a 20 anos!
ResponderEliminarOs espelhos são sempre terríveis... mas se houver riqueza interior, se houver a vontade de constantemente se aprender, se, se procurar a beleza das coisas, não ajudará?
Tantos ses...!
Há uma certeza, à medida que vou ficando mais velha parece que sei menos e que as interrogações são maiores. ????
Graças, por me fazer pensar neste nocturno Domingo.
A.R.
Tão pouco tempo e tão boas exposições! Realmente, ars longa, vita brevis.
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