Jean-Marie Gustave Le Clézio foi o eleito! Um escritor que se basea em viagens e na história para escrever os seus romances. Mereceu a distinção da Academia Sueca por ser “um escritor da ruptura, da aventura poética e da sensibilidade extasiada” e por se assumir como “um investigador de uma humanidade rara debaixo da civilização reinante”. "Grande narrador, capaz de unir harmonicamente a trama novelesca com a História, oferece ao leitor uma reflexão lúcida de outras culturas, entre elas, a africana, indiana e americana, sem nunca esquecer as suas raízes europeias".
Também foi merecidíssima (e inesperada) a atribuição do Nobel a este romancista-viajante...
ResponderEliminarJá há anos que não leio nada de Le Clézio. Está na altura de voltar a lê-lo.
M.
Também fiquei surpreendida e feliz com esta escolha e estava a ver que o Promisetron não fazia nenhuma referência a Le Clézio.
ResponderEliminarUma curiosidade: li, no DN de hoje, que Roger Martin du Gard (laureado em 1937) descobriu a sua vocação de romancista depois de ler «Guerra e Paz».
Minha cara Miss Tolstoi, eu até gosto do Le Clézio, mas a minha opinião sobre os critérios de atribuição do Nobel da Literatura já é outra coisa.
ResponderEliminarPor acaso acho que este e o da Doris Lessing foram merecidos. Claro, de entre os autores que conheço.
ResponderEliminarEste ano cheguei a pensar que o Nobel ia para um argelino que desconheço... O que até pode ter as suas virtudes: leva-nos a conhecer novos autores. Acho que nunca teria lido Naguib Mahfouz se ele não tivesse recebido o Nobel. E outros.