quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Maurice Pialat : Van Gogh



O filme «Van Gogh», de Maurice Pialat, passa na Cinemateca Nacional (Lisboa), no dia 17 de Outubro, às 22h00. Em Agosto foi referênciado num post deste blog quando se falou de Jacques Dutronc.
É uma homenagem cinematográfica de pintor para pintor, dado que Maurice Pialat tinha sido pintor antes de ser realizador.



Van Gogh, França, 1991, 158', cor
Direção: Maurice Pialat
Roteiro: Maurice Pialat
Fotografia: Emmanuel Machuel, Gilles Henry, Jacques Loiseleux.
Música (nos créditos): Arthur Honnegger
Montagem: Yann Dedet, Nathalie Hubert
Produção: Sylvie Danton, Daniel Toscan Du Plantier
Com Jacques Dutronc (Vincent Van Gogh), Alexandra London (Marguerite Gachet), Bernard Le Coq (Théo Van Gogh), Gérard Séty (Doutor Gachet), Corinne Bourdon (Jo), Elsa Zylberstein (Cathy), Jacques Vidal (Ravoux), Chantal Barbarit (Madame Chevalier), Claudine Ducret (Professora de Piano)

5 comentários:

  1. Jad,
    Este filme é magnífico, acho que já o disse.
    Hoje vai uma canção, que não tem nada a ver com o filme, especialmente para ti:
    http://www.youtube.com/watch?v=gu00aTAPajU&feature=related
    M.

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  2. Não são lírios nem girassóis mas são:

    The First Jasmines

    AH, these jasmines, these white jasmines!
    I seem to remember the first day when I filled my hands
    with these jasmines, these white jasmines.
    I have loved the sunlight, the sky and the green earth;
    I have heard the liquid murmur of the river
    through the darkness of midnight;
    Autumn sunsets have come to me at the bend of the road
    in the lonely waste, like a bride raising her veil
    to accept her lover.
    Yet my memory is still sweet with the first white jasmines
    that I held in my hands when I was a child.
    Many a glad day has come in my life,
    and I have laughed with merrymakers on festival nights.
    On grey mornings of rain
    I have crooned many an idle song.
    I have worn round my neck the evening wreath of
    BAKULAS woven by the hand of love.
    Yet my heart is sweet with the memory of the first fresh jasmines
    that filled my hands when I was a child.

    by Rabindranath Tagore

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  3. Não sei quem é este anónimo, mas adoro o Tagore. Li muitos romances e contos dele na minha juventude. Poemas só há poucos anos, mas são lindos.
    M.

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  4. E já que se falou de jasmins, aqui fica um barroco:

    AO RIGOR DE LISI

    Mais dura, mais cruel, mais rigorosa
    Sois, Lisi, que o cometa, rocha ou muro
    Mais rigoroso, mais cruel, mais duro,
    Que o Céu vê, cerca o Mar, a Terra goza.

    Sois mais rica, mais bela, mais lustrosa
    Que a perla, rosa, Sol, ou jasmim puro,
    Pois por vós fica feio, pobre e escuro,
    Sol em Céu, perla em mar, em jardim rosa.

    Não viu tão doce, plácida e amena,
    Brame o Mar, trema a Terra, o Céu se agrave,
    Luz o Céu, ave a Terra, o Mar sirena.

    Vós triunfais de sirena, luz e ave,
    Claro Sol, perla fina, rosa amena,
    Mor cometa, árduo muro e rocha grave.

    Jerónimo Baía
    In: Fénix Renascida

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  5. Obrigado a quem enviou the first jasmines. Agradeço também a miss Tolstoi.

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