segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Jacques Brel (1929-1978)

La Chanson des Vieux Amants e Les Flamandes são duas das músicas que eu mais gosto de Brel.


6 comentários:

  1. Adoro este homem e estas canções, para além do «mais que tudo», «Ne me quitte pas».
    Eu também acho que Brel só por Brel, mesmo quando cantado por vozes mais potentes que a dele. Eles dá-lhes as interpretações e os «toques» adequados.
    M.

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  2. O Ne me quitte pas já tinha sido colocado no dia 9 de Outubro, pelo nosso colega JMS.

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  3. Eu sei. Ainda não o pus n'«os meus franceses» por ele ser belga, mas acho que mais cedo ou mais tarde (já vai sendo mais tarde...) vou colocá-lo. Mas não haverá dificuldade - não faltam boas canções de Brel.
    M.

    Acho que aproveitarei a embalagem para colocar algo do Canadá francófono.

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  4. Adoro Brel, como já pude dizer. Gosto destas que escolheu. Adoro "Ne me quitte pas", "Les bonbons"...todas. Adoro a sua irreverência. Adoro a interpretação e a mensagem.
    Obrigada.
    A.R.

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  5. Volto só para dizer que apesar de belga ele escolheu viver em França onde veio a falecer, pode-se dizer que é mais francês que belga, e também foi um viajante.
    "C'est comme ça", " Tango funèbre", " Mathilde", "La Bastille"... e tantas outras deixam dele uma boa memória.
    Não é por acaso, que outros músicos gostavam de o cantar e eternizar. O poder da palavra para lá da interpretação única.

    Para o homenagear só poderei dizer: que a "sinfonia" dele se assemelha ao mar libertador!
    A.R.

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  6. Adoro «La chanson des vieux amants»; a letra também é belíssima:

    Bien sûr, nous eûmes des orages
    Vingt ans d'amour, c'est l'amour fol
    Mille fois tu pris ton bagage
    Mille fois je pris mon envol
    Et chaque meuble se souvient
    Dans cette chambre sans berceau
    Des éclats des vieilles tempêtes
    Plus rien ne ressemblait à rien
    Tu avais perdu le goût de l'eau
    Et moi celui de la conquête

    Mais mon amour
    Mon doux, mon tendre, mon merveilleux amour
    De l'aube claire jusqu'à la fin du jour
    Je t'aime encore, tu sais, je t'aime

    Moi, je sais tous tes sortilèges
    Tu sais tous mes envoûtements
    Tu m'as gardé de pièges en pièges
    Je t'ai perdue de temps en temps
    Bien sûr tu pris quelques amants
    Il fallait bien passer le temps
    Il faut bien que le corps exulte
    Finalement, finalement
    Il nous fallut bien du talent
    Pour être vieux sans être adultes

    Et plus le temps nous fait cortège
    Et plus le temps nous fait tourment
    Mais n'est-ce pas le pire piège
    Que vivre en paix pour des amants
    Bien sûr tu pleures un peu moins tôt
    Je me déchire un peu plus tard
    Nous protégeons moins nos mystères
    On laisse moins faire le hasard
    On se méfie du fil de l'eau
    Mais c'est toujours la tendre guerre

    Jacques Brel (1967)

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