Adoro este homem e estas canções, para além do «mais que tudo», «Ne me quitte pas». Eu também acho que Brel só por Brel, mesmo quando cantado por vozes mais potentes que a dele. Eles dá-lhes as interpretações e os «toques» adequados. M.
Eu sei. Ainda não o pus n'«os meus franceses» por ele ser belga, mas acho que mais cedo ou mais tarde (já vai sendo mais tarde...) vou colocá-lo. Mas não haverá dificuldade - não faltam boas canções de Brel. M.
Acho que aproveitarei a embalagem para colocar algo do Canadá francófono.
Adoro Brel, como já pude dizer. Gosto destas que escolheu. Adoro "Ne me quitte pas", "Les bonbons"...todas. Adoro a sua irreverência. Adoro a interpretação e a mensagem. Obrigada. A.R.
Volto só para dizer que apesar de belga ele escolheu viver em França onde veio a falecer, pode-se dizer que é mais francês que belga, e também foi um viajante. "C'est comme ça", " Tango funèbre", " Mathilde", "La Bastille"... e tantas outras deixam dele uma boa memória. Não é por acaso, que outros músicos gostavam de o cantar e eternizar. O poder da palavra para lá da interpretação única.
Para o homenagear só poderei dizer: que a "sinfonia" dele se assemelha ao mar libertador! A.R.
Adoro «La chanson des vieux amants»; a letra também é belíssima:
Bien sûr, nous eûmes des orages Vingt ans d'amour, c'est l'amour fol Mille fois tu pris ton bagage Mille fois je pris mon envol Et chaque meuble se souvient Dans cette chambre sans berceau Des éclats des vieilles tempêtes Plus rien ne ressemblait à rien Tu avais perdu le goût de l'eau Et moi celui de la conquête
Mais mon amour Mon doux, mon tendre, mon merveilleux amour De l'aube claire jusqu'à la fin du jour Je t'aime encore, tu sais, je t'aime
Moi, je sais tous tes sortilèges Tu sais tous mes envoûtements Tu m'as gardé de pièges en pièges Je t'ai perdue de temps en temps Bien sûr tu pris quelques amants Il fallait bien passer le temps Il faut bien que le corps exulte Finalement, finalement Il nous fallut bien du talent Pour être vieux sans être adultes
Et plus le temps nous fait cortège Et plus le temps nous fait tourment Mais n'est-ce pas le pire piège Que vivre en paix pour des amants Bien sûr tu pleures un peu moins tôt Je me déchire un peu plus tard Nous protégeons moins nos mystères On laisse moins faire le hasard On se méfie du fil de l'eau Mais c'est toujours la tendre guerre
Adoro este homem e estas canções, para além do «mais que tudo», «Ne me quitte pas».
ResponderEliminarEu também acho que Brel só por Brel, mesmo quando cantado por vozes mais potentes que a dele. Eles dá-lhes as interpretações e os «toques» adequados.
M.
O Ne me quitte pas já tinha sido colocado no dia 9 de Outubro, pelo nosso colega JMS.
ResponderEliminarEu sei. Ainda não o pus n'«os meus franceses» por ele ser belga, mas acho que mais cedo ou mais tarde (já vai sendo mais tarde...) vou colocá-lo. Mas não haverá dificuldade - não faltam boas canções de Brel.
ResponderEliminarM.
Acho que aproveitarei a embalagem para colocar algo do Canadá francófono.
Adoro Brel, como já pude dizer. Gosto destas que escolheu. Adoro "Ne me quitte pas", "Les bonbons"...todas. Adoro a sua irreverência. Adoro a interpretação e a mensagem.
ResponderEliminarObrigada.
A.R.
Volto só para dizer que apesar de belga ele escolheu viver em França onde veio a falecer, pode-se dizer que é mais francês que belga, e também foi um viajante.
ResponderEliminar"C'est comme ça", " Tango funèbre", " Mathilde", "La Bastille"... e tantas outras deixam dele uma boa memória.
Não é por acaso, que outros músicos gostavam de o cantar e eternizar. O poder da palavra para lá da interpretação única.
Para o homenagear só poderei dizer: que a "sinfonia" dele se assemelha ao mar libertador!
A.R.
Adoro «La chanson des vieux amants»; a letra também é belíssima:
ResponderEliminarBien sûr, nous eûmes des orages
Vingt ans d'amour, c'est l'amour fol
Mille fois tu pris ton bagage
Mille fois je pris mon envol
Et chaque meuble se souvient
Dans cette chambre sans berceau
Des éclats des vieilles tempêtes
Plus rien ne ressemblait à rien
Tu avais perdu le goût de l'eau
Et moi celui de la conquête
Mais mon amour
Mon doux, mon tendre, mon merveilleux amour
De l'aube claire jusqu'à la fin du jour
Je t'aime encore, tu sais, je t'aime
Moi, je sais tous tes sortilèges
Tu sais tous mes envoûtements
Tu m'as gardé de pièges en pièges
Je t'ai perdue de temps en temps
Bien sûr tu pris quelques amants
Il fallait bien passer le temps
Il faut bien que le corps exulte
Finalement, finalement
Il nous fallut bien du talent
Pour être vieux sans être adultes
Et plus le temps nous fait cortège
Et plus le temps nous fait tourment
Mais n'est-ce pas le pire piège
Que vivre en paix pour des amants
Bien sûr tu pleures un peu moins tôt
Je me déchire un peu plus tard
Nous protégeons moins nos mystères
On laisse moins faire le hasard
On se méfie du fil de l'eau
Mais c'est toujours la tendre guerre
Jacques Brel (1967)