" Si la beauté avait un sens, elle déplairait moins. Si elle avait une fin, elle serait supportable. Mais la beauté n' est qu' un début, une apparition, une émotion universelle, relative, incontestable et subjective, sensible et insaisissable, qu' aucun savoir ne justifie. De quel droit celui qui dit «c' est beau» parle-t-il au nom de l' humanité? Comment se fait-il qu' on sent ce qui est beau, sans savoir ce qu' est le Beau? La beauté, c' est l' évidence moins la vérité. C' est une « faveur» dit Kant, une « finalité sans fin » qui ne satisfait ni le plaisir, ni le concept. (...) "
- Raphaël Enthoven, LA BEAUTÉ, in philosophie magazine, Nº25, Dez2008- Jan 2009.
Raphaël Enthoven é um jovem filósofo e jornalista francês, que além de escrever em várias publicações, tem um programa sobre Filosofia no Canal Arte, todos os domingos às 13h.
Mas a maior notoriedade de Enthoven, considerado um dos mais belos filósofos franceses numa sondagem, advém do facto de ter sido o primeiro marido e pai do filho de Carla Bruni...
Gosto deste Raphaël Enthoven.
ResponderEliminarA beleza como a procura da perfeicao é uma coisa. A beleza fisica é outra.
Qual sera a do texto? Se seguirmos o Kant é a segunda, suponho.
O que é a beleza?
A.R.
"De quel droit celui qui dit «c' est beau» parle-t-il au nom de l' humanité?".
ResponderEliminarTudo é relativo. Um «belo» uniforme era uma monotonia, uma chatice.
Penso muitas vezes nos significados de bom-gosto e mau gosto.
M.
Também são temas que me interessam muito, ou não fosse a Estética um dos ramos da Filosofia que mais me desafiam. As categorias estéticas do Belo, do Sublime, do Kitsch, do Camp, do Grotesco etc, são um terreno inesgotável.
ResponderEliminarFantastico, Luis Barata, mas vai ter que me explicar o que é o Camp, não estou a lembrar-me de nada relacionado com esta palavra.
ResponderEliminarTambém adoro Estética e compreendo a relatividade do belo. (Obrigada M.)
O "belo" pode ser o lindo e o feio.
Beleza é o que procuro...
Parabéns pelo post, da ironia necessaria no quotidiano, passou-se para algo mais profundo.
A.R.