Jacques -Louis David (1748 -1825) nasceu em Paris no seio de uma próspera família que lhe proporcionou uma excelente educação, primeiro no Collège des Quatre -Nations, onde não se mostrou bom aluno e depois com os pintores François Boucher e Joseph - Marie Viene e nas Academia Real de França e Academia de Roma, onde obteve os seus primeiros sucessos, com desenhos sobre as ruínas romanas.
Regressado a França obteve o privilégio de se instalar no Louvre, mas voltou a Roma onde pintou algumas das suas obras primas, como O juramento dos Horácios e A morte de Sócrates, usando já uma simbologia republicana que o faria desde logo conotar com os ideais revolucionários.
Apoiou a Revolução, foi membro do Clube dos Jacobinos e amigo de Robespierre. A tela mais marcante dessa época foi A Morte de Marat.
Admirador de Napoleão e admirado pelo Imperador, pintou retratos seus, a cena da coroação e o aniversário de Josefina.
Exilado quando da Restauração, foi perdoado por Luís XVIII, mas recusou voltar a França. Em Bruxelas, onde morreu em 29 de Dezembro de 1825, pintou Cupido e Psiqué e composições de mais pequenas dimensões e retratos.
Pintor neoclassissista, tem sido objecto de inúmeros estudos, monografias, ensaios e documentários. Anatole France retratou-o em Les Dieux on soif (1912).
Não conhecia este auto-retrato (suponho que seja) de David. É lindo! É dele a «Coroação de Napoleão» que adoro.
ResponderEliminarM.
Gosto muito da sua pintura que, na minha opinião, atravessa a fronteira do neoclassissismo para o romantismo.
ResponderEliminarNão conhecia o auto-retrato mas adoro a "Morte de Marat", a Psiqué e o Cupido, a "Coroação de Napoleão" e o famoso retrato de Napoleão que nos ofertou.
Bonito post.
A.R.
Gosto muito dele como pintor, e já o mencionei aqui no blogue, embora em termos de carácter tenha as minhas dúvidas. Desde logo, por ter sido o pintor de todos os regimes e de todos os senhores com igual fervor. Mas, no fim de contas o que interessa realmente são os belos quadros.
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