Bela imagem, adoro Rafael e em especial a "Escola de Atenas".
Não sei bem decifrar esta citação, é complexa. Mas seguindo o intelectualismo de Pitágoras o homem é imortal porque se supera na procura da essência das coisas que são os números. A primeira proposição é mais complicada que a segunda, não consigo ver para lá do medo da morte. Help, Luís Barata, quais são os temores que tornam o homem mortal? Admiro Pitágoras por causa do seu espírito racionalista. A.R.
o homem é mortal porque ... está vivo... Os medos não matam. Dão longevidade: "O seguro morreu de velho". Os medos condicionam, o cancro mata. Os misseis também
Meu caro Anónimo do meio-dia: Também o Sr.de La Palice concordaria com a sua afirmação de "que o homem é mortal porque está vivo". A afirmação de Pitágoras é muito mais profunda e complexa do que isso. E quando o meu caro amigo diz que os medos não matam e que o cancro ou os misseis é que matam, discordo em absoluto- até de medo se pode morrer.E de desgosto. Interpreto a frase de Pitágoras no sentido de que são os temores ( os medos se quiser) do homem que o prendem à mortalidade,à comezinha condição humana; ao passo que os desejos do homem- designadamente o desejo de sabedoria, de conhecimento, são aqueles que podem elevá-lo a outra condição, a outro patamar- nas palavras de Pitágoras, à imortalidade. Como já se escreveu no séc.XX, nós somos "máquinas desejantes", "desejamos sem cessar".
Não me leve a mal, caro Luis Barata. Afinal, as "provocações" servem para alimentar a conversa. O La Palice poderia referir sempre evidências mas... nunca serviu como exemplo de alguém que estava errado. Voltando um pouco atrás, e para ajudar o A.R. digo que os temores que tornam o homem mortal são aqueles suficientemente fortes para causar um ataque cardíaco. De desgosto? se fosse possível, não lhe estava a escrever. Eu acho que medos e desejos são apenas elementos presentes na condição humana. Não nos prendem. São-nos inerentes. E não vejo porque a nossa condição humana seja "comezinha" a menos que nos comparemos com deuses e mesmo os do Olimpo eram muito humanos. A condição humana, para mim, é como a democracia: não é perfeita mas não conheço outra melhor. Aceitemos o nossa condição de Homem que somos, sem achar que por isso estamos irremediavelmente limitados, aspiremos a tornar-nos melhores mas... imortalidade, o desejo de imortalidade é a verdadeira fraqueza de não aceitar o que somos: humanos. Melhores ou piores. e concordo: desejantes.
Caro anónimo, Gosto da sua afirmação que me é familiar: "A condição humana, para mim, é como a democracia: não é perfeita mas não conheço outra melhor."
A imortalidade é a herança do homem - a obra que deixa e que marca o futuro com os traços do passado. A imortalidade não é uma fraqueza mas sim a vitória de que se viveu. Obrigada pelas suas palavras. A.R.
Não levo nada a mal, era o que faltava.E sou a favor de "provocações intelectuais". Também não conheço nada melhor do que a condição humana ou, para seguir o seu exemplo, que a democracia, mas acho que ambas podem sempre ser melhoradas e aperfeiçoadas.
Bela imagem, adoro Rafael e em especial a "Escola de Atenas".
ResponderEliminarNão sei bem decifrar esta citação, é complexa. Mas seguindo o intelectualismo de Pitágoras o homem é imortal porque se supera na procura da essência das coisas que são os números. A primeira proposição é mais complicada que a segunda, não consigo ver para lá do medo da morte.
Help, Luís Barata, quais são os temores que tornam o homem mortal?
Admiro Pitágoras por causa do seu espírito racionalista.
A.R.
Desde logo o medo da morte, da dor, do sofrimento. Amarras a que jamais poderemos fugir.
ResponderEliminarÉ verdade, esquecia-me da dor que pode ser física ou espiritual e do sofrimento.
ResponderEliminarObrigada.
A.R.
o homem é mortal porque ... está vivo...
ResponderEliminarOs medos não matam. Dão longevidade: "O seguro morreu de velho". Os medos condicionam, o cancro mata. Os misseis também
Meu caro Anónimo do meio-dia: Também o Sr.de La Palice concordaria com a sua afirmação de "que o homem é mortal porque está vivo". A afirmação de Pitágoras é muito mais profunda e complexa do que isso.
ResponderEliminarE quando o meu caro amigo diz que os medos não matam e que o cancro ou os misseis é que matam, discordo em absoluto- até de medo se pode morrer.E de desgosto.
Interpreto a frase de Pitágoras no sentido de que são os temores ( os medos se quiser) do homem que o prendem à mortalidade,à comezinha condição humana; ao passo que os desejos do homem- designadamente o desejo de sabedoria, de conhecimento, são aqueles que podem elevá-lo a outra condição, a outro patamar- nas palavras de Pitágoras, à imortalidade.
Como já se escreveu no séc.XX, nós somos "máquinas desejantes", "desejamos sem cessar".
Não me leve a mal, caro Luis Barata. Afinal, as "provocações" servem para alimentar a conversa. O La Palice poderia referir sempre evidências mas... nunca serviu como exemplo de alguém que estava errado.
ResponderEliminarVoltando um pouco atrás, e para ajudar o A.R. digo que os temores que tornam o homem mortal são aqueles suficientemente fortes para causar um ataque cardíaco.
De desgosto? se fosse possível, não lhe estava a escrever.
Eu acho que medos e desejos são apenas elementos presentes na condição humana. Não nos prendem. São-nos inerentes. E não vejo porque a nossa condição humana seja "comezinha" a menos que nos comparemos com deuses e mesmo os do Olimpo eram muito humanos.
A condição humana, para mim, é como a democracia: não é perfeita mas não conheço outra melhor.
Aceitemos o nossa condição de Homem que somos, sem achar que por isso estamos irremediavelmente limitados, aspiremos a tornar-nos melhores mas... imortalidade, o desejo de imortalidade é a verdadeira fraqueza de não aceitar o que somos: humanos. Melhores ou piores. e concordo: desejantes.
Caro anónimo,
ResponderEliminarGosto da sua afirmação que me é familiar:
"A condição humana, para mim, é como a democracia: não é perfeita mas não conheço outra melhor."
A imortalidade é a herança do homem - a obra que deixa e que marca o futuro com os traços do passado.
A imortalidade não é uma fraqueza mas sim a vitória de que se viveu.
Obrigada pelas suas palavras.
A.R.
Não levo nada a mal, era o que faltava.E sou a favor de "provocações intelectuais". Também não conheço nada melhor do que a condição humana ou, para seguir o seu exemplo, que a democracia, mas acho que ambas podem sempre ser melhoradas e aperfeiçoadas.
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