Já agora, para que fique claro, eu concordo com o Romain Rolland e por isso escolhi esta frase dele.Perder para sempre, não por ruptura amorosa mas por doença ou acidente, um ente que amamos faz empalidecer tudo o resto- as "decepções secundárias" na expressão de Rolland.
Eu também concordo com Romain Rolland. Li dele, há muitos, muitos anos, «Jean Christophe» (muitos volumes) e gostei imenso. Esta frase será desse romance? Cheira-me... M.
Muitas vezes a vida deixa de ter sentido. Fica-se perdido como um barco no meio do Oceano a que foi partido o "leme". O barco não afunda, fica é inerte e sem força... ao "sabor" das correntes, deixando-se arrastar... Resta a memória e o sonhar... e o interpretar do que se faria se a outra pessoa estivesse fisicamente junto de nós. E fica irreparavelmente perdido tudo o que se queria ter dito e não se disse... J.
Nada mais certo.
ResponderEliminarnada mais errado
ResponderEliminarCaro António, não quer explicitar?
ResponderEliminarJá agora, para que fique claro, eu concordo com o Romain Rolland e por isso escolhi esta frase dele.Perder para sempre, não por ruptura amorosa mas por doença ou acidente, um ente que amamos faz empalidecer tudo o resto- as "decepções secundárias" na expressão de Rolland.
ResponderEliminarEu também concordo com Romain Rolland. Li dele, há muitos, muitos anos, «Jean Christophe» (muitos volumes) e gostei imenso. Esta frase será desse romance? Cheira-me...
ResponderEliminarM.
Muitas vezes a vida deixa de ter sentido. Fica-se perdido como um barco no meio do Oceano a que foi partido o "leme". O barco não afunda, fica é inerte e sem força... ao "sabor" das correntes, deixando-se arrastar...
ResponderEliminarResta a memória e o sonhar... e o interpretar do que se faria se a outra pessoa estivesse fisicamente junto de nós.
E fica irreparavelmente perdido tudo o que se queria ter dito e não se disse...
J.
Não sei se é a maneira mais correcta mas Eugénio de Andrade responde desta maneira:
ResponderEliminar"É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer".
Porque temos que permanecer talvez ele tenha razão.
A.R. (enviaram-me este poema não sei a qual dos livros pertence)