segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A polémica da caipirinha

Há já alguns meses que dura a polémica em torno da bebida nacional brasileira: a caipirinha. Tudo começou, como começa quase sempre nestas matérias, com nova legislação: o ministro brasileiro da Agricultura assinou um despacho fixando o modo de fazer a caipirinha com instruções muito precisas- a caipirinha tem de ter uma graduação alcoólica de 15% a 36%, se estiver a 20ºC, é permitida a adição de água desde que se respeite estes níveis, o limão deve render 1% de sumo com um mínimo de 5% de acidez, e é proibido o uso de adoçantes.
Vieram então protestar os profissionais da restauração, argumentando que há muitas maneiras e tradições de preparar a caipirinha, bem como os nutricionistas e outros profissionais de saúde revoltados contra a proibição do uso de adoçantes.
Entre nós, como é sabido, tornou-se já um hábito normal de há uns anos para cá. E ainda bem, digo eu que aprecio bastante uma caipirinha bem feita.

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