Da Grande Maçã passamos para Sintra onde nunca é demais admirar esta beleza que é o Palácio da Pena... Porque hoje o dia até não é dos mais feios, atrevi-me a publicar estas imagens um tanto sombrias (e dias sombrios e tristes não nos têm faltado, ultimamente) mas que são belas porque sugerem algum mistério e encantamento... bem ao gosto do univerno potteriano. Uma vez mais, a autoria das fotos é do António.
Giras!
ResponderEliminarM.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAté fiquei com vontade de ir a Sintra, onde já não vou há algum tempo. Naturalmente, com uma passagem pela Periquita...
ResponderEliminarSempre! Embora as queijadas da Sapa sejam boas, os travesseiros da Periquita são inultrapassáveis.
ResponderEliminarM.
O nevoeiro em Sintra é uma constante, todo o ano, e faz parte da aura de encanto e de mistério que nos surpreende e envolve. Estas fotografias, bem como as já publicadas do autor, são lindíssimas. Venham mais para nosso regalo.
ResponderEliminarSintra recorda-me muitas vezes o poema de Álvaro de Campos:
ResponderEliminarAo volante do Chevrolet pela estrada de Sintra,
Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco
Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,
Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo,
Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?
[…]
Mas hoje queria colocar aqui um poema de Luís Miguel Nava:
EM SINTRA
As águas maravilham-se entre os lábios
e a fala, rápidos
em Sintra espelhos surgem como pássaros,
a luz de que se erguem acontece às águas,
à flor da fala
divide os lábios e a ternura. Da linguagem
rebentam folhas duma cor incómoda, as de que
maravilhado de água surges entre
livros, algum crime, um
menino a dissolver-se ou dele os lábios e ergues
equívoca a luz depois. Rápidos
espelhos então cercam-te explodindo os pássaros.
(Poesia Completa, Lisboa, Dom Quixote, 2002)
Parece-me que vai haver grande baralhadela de versos.
Repito o início do de Álvaro ed Campos, esperando que fique bem:
ResponderEliminarAo volante do Chevrolet pela estrada de Sintra,
Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco
Me parece, ou me forço um pouco para que me [pareça,
Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por [outro mundo,
Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que [ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não [parar mas seguir?
[…]
Adoro Sintra não só pelo romantismo que respira mas também, pela atmosfera enevoada e misteriosa que revelam estas fotografias. O Palácio é bonito.
ResponderEliminarFez-me recordar a minha adolescência. Ia muitas vezes a Sintra subia ao castelo dos mouros, passeava pelas quintas magníficas e ao fim do dia ia lanchar, na Periquita, um travesseiro e uma queijada.
A.R.