Um dos mais famosos gauleses atinge este ano meio século de idade, embora tenha vivido na década de 50 A.C. . Falo obviamente da genial criação do argumentista René Goscinny e do desenhador Albert Uderzo. É verdade, Astérix faz cinquenta anos e continua a ser um enorme sucesso mundial, com 33 álbuns publicados ( oito já depois da morte de Goscinny) traduzidos em mais de uma centena de línguas ( entre elas o mirandês! ) , tendo a mais recente sido em crioulo das Antilhas, e vários filmes também bem sucedidos.
Uderzo, agora com 81 anos, declarou que é possível que ainda tenhamos mais um álbum este ano, talvez em Outubro, mês em que Astérix apareceu pela primeira vez na revista francesa Pilote em 1959.
Mas há muita polémica à volta da aldeia gaulesa.Efectivamente, a poderosa editora francesa Hachette comprou no passado mês de Dezembro 60% das Éditions Albert-René, e sobretudo o direito de continuar a série depois da morte de Albert Uderzo, contra a vontade de muita gente que receia pelo futuro dos famosos gauleses, designadamente a própria filha de Uderzo, Sylvie Uderzo, que escreveu um artigo muito crítico ao negócio no Le Monde.
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