quarta-feira, 4 de março de 2009

Canto Nocturno de Osório e Chagall!

Marc Chagall, Amantes ao luar

Canto Nocturno

(Fulbé, volta sup., África Ocidental)

De um azul profundo tornou-se o céu,
como algodão tingido de índigo.
Semelhante a leite fresco, geava o nevoeiro.
A hiena ululou – o leão,
senhor da pradaria, responde. É doce
então segredar a um amigo de pele clara.

António Osório (1933) ,Casa das Sementes , in Poemário, Lisboa: Assírio e Alvim, 2009. 4/03/09

3 comentários:

  1. Gosto imenso, imenso, de Chagall.
    M.

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  2. Em Nice não pude visitar o Museu porque estava fechado. Má gestão do meu tempo naquela cidade. Optei por ir primeiro a casa de Matisse.
    Vi em Roma...e é uma paixão as cores e o simbolismo que utiliza. Irei colocar um ou dois quadros da minha escolha.

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