MEDITAÇÃO DO INFANTE D. PEDRO
A grandeza da pátria que procuram
nos mares nas descobertas nas conquistas
tudo há-de perecer. Do passado farão
única força se o presente a não tem.
Do futuro dirão que desconhecem.
Por ele hei-de morrer. Por outra
tal grandeza que reviva na alma
mais que no corpo e fundamente
que o meu sonho não morra inutilmente.
- João Mattos e Silva
( in Diogo Freitas do Amaral- os poemas da minha vida, 2ªedição, Maio 2005, Edições Público)
Veio-me à memória este poema do nosso João Mattos e Silva a propósito do meu serão de ontem. Não podemos renegar o passado, mas também não devemos fazer dele única força mesmo que o presente a não tenha.
O poema é lindíssimo.
ResponderEliminarA imagem também é engraçada, parece tirada dos livros da minha escola primária.
A.R.
Não me diga que ainda estudou pelos "livros únicos" !
ResponderEliminarEsqueci-me de dizer que o seu pensamento acerca do passado/presente é pertinente. Não se pode viver só de memórias, porque elas voam,mesmo fazendo parte integrante de nós. Vale mais olhar para o futuro...mesmo sendo desconhecido!
ResponderEliminarEu fiz a escola primária de 68 a 71
A.R.
Bonito poema! Também gosto do vencido de Alfarrobeira, é pena estar esquecido, afinal como tantas outras figuras da nossa história
ResponderEliminarPelos vistos o serão veio no seguimento da frase do Marcel Pagnol...
ResponderEliminarE, claro, gosto do poema.
M.