Todos sabemos que a indústria da moda é uma região da criação humana onde não se pode dizer que isto ou aquilo está morto e enterrado. Já vimos os mais inesperados regressos de padrões, materiais e cores, pelo que não nos devemos surpreender com estes " eternos retornos".
Mas confesso que fiquei surpreendido com o regresso de uma peça de vestuário para o próximo Outono-Inverno: a capa para homem. Evidentemente, destina-se a ocasiões especiais e sobretudo para usar por cima do smoking, até porque não é muito prática para o dia-a-dia...
Escolhi esta criada pelo versátil Bertrand Burgalat para a Azzaro porque me parece bastante elegante.
Por acaso, acho isto bastante horrível. Quando olhei pensei que era umas dessas máscaras académicas.
ResponderEliminarM.
M- não queria dizer "traje académico"...? Se bem que também sou um bocado alérgico a tunas e trajes, verdadeiras "mascaradas" especialmente quando são de recente criação.
ResponderEliminarQuem tem "capa" sempre escapa! É um dos adágios populares portugueses.
ResponderEliminarJad, nem sempre!
ResponderEliminarLuís, sim, referia-me aos trajes académicos.
M.
Nunca tive e estudo no local onde a tradição começou.
ResponderEliminarA.R.
Sim, isto parece muito de uma tuna académica. E se em Coimbra fica bem, em Lisboa já fica um pouco deslocado e, então, por esse país fora, a imaginação impera (tricórnios, eu sei lá!).
ResponderEliminarMas, depois da capa, o que virá? A espada?
JP,
ResponderEliminarTem sentido de humor! Acho que deve vir a bengala e porque não o chapéu de coco?
Bom, há cerca de 20 anos lembro-me de uma pessoa em Lisboa, na altura nos seus trintas e pouco, que andava ordinariamente de ampla capa e bengala, neste último caso sem necessidade física evidente.
ResponderEliminarChapéu de coco? Basta ir a Londres!
O eterno retorno, de que falava o Luís, é bem visível nos mantos dos cavaleiros Jedi.
E que bem que sabe uma capa destas num dia de frio! :)