Tenho estado à espera que Luís fale da magnífica exposição de Barahona Possollo que tivemos oportunidade de ver na Inauguração. Ainda não o fez, mas sei que o vai fazer... por isso só quero deixar aqui um apontamento que me fascinou.
Anónimo, Escola de FONTAINEBLEAU (cerca de 1594)
Paris, Museu do Louvre
Óleo sobre tela, 96x125cm
Anónimo, Escola de FONTAINEBLEAU (cerca de 1594)
Paris, Museu do Louvre
Óleo sobre tela, 96x125cm
Modelo: Retrato presumivél de Gabrielle d'Estrées com a irmã (?) (la duchesse de Villars) ou com o seu alter ego (?)
Mario Sorrenti, 1998
fotografia
Publicidade Yves Saint Laurent
Mario Sorrenti, 1998
fotografia
Publicidade Yves Saint Laurent
Modelos: kate Moss & Scott Barnhill.
Modelo: Diogo Pilger (de nacionalidade brasileira)
Também acho fascinante este tema dos quadros que remetem para outros quadros,com séculos de permeio.Quantas variações conhecemos nós das "Meninas" de Velazquez ou da "Família de Carlos IV" do Goya?
ResponderEliminarAcho que sobre o Carlos Barahona Possolo, cuja obra sigo há muitos anos, está tudo dito por agora pois que o Jad e a Ana já disseram o essencial.
É de facto, fascinante! Este post está belíssimo.
ResponderEliminarNota-se no Possolo o gosto pelos renascentistas.
Muito bem achada esta relação entre a arte e a publicidade que recorre tantas vezes à História da Arte.
A.R.
Estes dois homens são o mesmo homem. O da esquerda tem um piercing no mamilo esquerdo, o outro no mamilo direito. É o pudico e o impudico. O impudico força o outro a reagir. Pus o impudico a puxar a argola com a mão direita, que é mão de acção, ao passo que a esquerda é a mão da reflexão, da interioridade. O atrevido sabe exactamente o que está a fazer e está a puxar pelo lado esquerdo do outro, o lado emocional que estaria bloqueado. O atrevido tem o piercing do lado direito, o que nos diz que a transgressão deste é uma coisa consciente.
ResponderEliminarPossolo a Miguel Matos
www.timeout.pt
Ainda não vi, mas irei um dia destes porque aqui no blogue há diferentes olhares sobre esta exposição. Sempre quero ver.
ResponderEliminarVi a primeira exposição dele, talvez há 20 anos.
M.
A rapariga da publicidade YSL é kate Moss.
ResponderEliminarM.
Obrigado M.
ResponderEliminarQuadro maravilhoso, o anónimo do século XVI.
ResponderEliminarQuanto ao quadro do Possolo - ainda não vi a exposição, veremos se a vou ver -, o "atrevido" está com um ar irónico, "atrevido", divertido.
Será que podemos descobrir o nome do modelo brasileiro de "Y"?
ResponderEliminarO nome do modelo de "Y" é Diogo Pilger. Neste momento ele não está em Portugal. Se alguém precisar de o contactar acho que consigo estabelecer a ligação.
ResponderEliminarC.P.
Agradeço ao Carlos a indicação do nome do modelo do Y. Obrigado... também pelos seus quadros. Gostei bastante dos recantos de Veneza.
ResponderEliminarVoltei da expo. E as minhas preferências vão para Veneza I e Veneza II (ambos de 2007) e Voo OS263 Salzburg-Frankfurt (2009). Nenhum deles é reproduzido no catálogo, pelo que deduzo que não são a escolha primeira do autor.
ResponderEliminarMais visitas, outros olhares...
M.
M,
ResponderEliminarTambém gostei de Veneza I e Veneza II mas não foram o que me despertaram mais o olhar. Aliás, achei todos lindos, o que gostei menos foi o dos lírios, embora adore lírios, acho que tem que ver com o papel da parede.
Um dia destes também vou lá dar uma saltada, antes que a exposição acabe.
ResponderEliminarFinalmente arranjei um tempinho para dar um salto à exposição. No geral, gostei. E já agora também deixo aqui os meus eleitos: as duas paisagens de «Veneza» e «Silêncio» (Egipto?).
ResponderEliminarTambém gostei de «Maria de Magdala». Não é por acaso que está na capa do catálogo.