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«[…] passemos já àquele pássaro branco, que além voa nas nuvens, e voa em todas as paragens, por cima da água, da terra, dos escolhos, dos cachopos: - pássaro familiar e glutão, que todos gostam de ver, e que se pode chamar o abutrezinho dos mares: Quem mais livre? – De dia, de noite, ao sul, ao norte, em mar ou plaga, prea morta ou viva – para eles é indiferente – tudo lhes serve. Bem em toda a parte, passeiam à toa, das vagas ao céu, a nívea alvura da sua vela – e o vento novo, que vira e muda, é sempre o bom vento, que vai onde eles iam.
«Se o ar, se o mar, se os elementos tomassem asas seriam eles? Não sei.»
Jules Michelet
In: A ave / trad. F. L. Lopes. Lisboa: Nova Livr. Internacional, 1876, p. 35
Incrível como às vezes nos aparecem inesperados objectos literários da autoria de quem nos habituámos a ver associados a outros domínios.
ResponderEliminarExactamente. Até fui conferir se seria o historiador...
ResponderEliminarJá no outro dia me tinha acontecido o mesmo com Maerterlinck.