sexta-feira, 17 de abril de 2009

A crise e as obras públicas

" (...) Os estudos cometem um erro, ao esquecerem que o investimento em obras públicas está sujeito à lei dos rendimentos decrescentes. Com a primeira auto-estrada entre Lisboa e Porto, a produtividade da economia aumentou muito, porque se eliminou um factor de bloqueio e os custos de transacção diminuíram. Mas quando se constrói a enésima auto-estrada, entre duas cidades sem tráfego, já não se acrescenta valor. O mesmo se passa com os estádios ou com o Parque das Nações. Se, com tanto investimento em obras públicas, continuamos a empobrecer, temos de nos interrogar sobre se não estamos a usar os remédios errados. "

- Vítor Bento, na VISÃO de ontem.

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