A difícil escolha! Porque os livros da minha vida forma imensos, continuam imensos. Mas escolhi este para o Dia Mundial do Livro 2009
Foi o primeiro livro que li de Marguerite Yourcenar. E fiquei fascinado. E li-o uma, duas, vezes sem conta. Adriano passou a ser uma referência para “ homem de Estado”: um governante que era um filósofo, um condutor de impérios que era um homem do espírito, um chefe implacável para com a Judeia revoltada e para com os cônsules conspiradores, um amante da paz que rejeitou a guerra para bem governar os seus povos, (“Qualquer novo acréscimo do vasto organismo imperial parecia-me uma excrescência doentia, um cancro ou o edema de uma hidropisia que acabaria por nos causar a morte”) um Imperador todo poderoso que fez do amor um culto e de um amante um deus (“Este jogo misterioso que vai do amor de um corpo ao amor de uma pessoa pareceu-me suficiente belo para lhe consagrar uma parte da minha vida..”).
Nesta obra prima, editado pela primeira vez em 1951 e cuja primeira edição em português teve a tradução excepcional de Maria Lamas, está tudo o que um livro nos pode dar: o prazer da leitura, o deleite de uma escrita inigualável, a construção primorosa da narrativa, a caracterização lapidar das personagens, a recriação rigorosa de uma época, a profundidade do pensamento que lhe está subjacente.
Nesta obra prima, editado pela primeira vez em 1951 e cuja primeira edição em português teve a tradução excepcional de Maria Lamas, está tudo o que um livro nos pode dar: o prazer da leitura, o deleite de uma escrita inigualável, a construção primorosa da narrativa, a caracterização lapidar das personagens, a recriação rigorosa de uma época, a profundidade do pensamento que lhe está subjacente.
Também é um dos meus livros. E também foi o primeiro que li de Marguerite Yourcenar. Fantástico!
ResponderEliminarIdem. Foi o primeiro que me levou a ler todos os outros.
ResponderEliminarO mesmo se passou comigo a escolha foi difícil, e este foi um dos livros que eu estive para aqui colocar.
ResponderEliminarTb. Também...
ResponderEliminarÉ um dos meus livros, mas não tive qualquer dificuldade na escolha.
ResponderEliminarTambém foi o primeiro que li de Marguerite Yourcenar, depois li outros dela, mas não gostei de nenhum como deste.
Reli-o em Agosto último, antes de ir a Roma.
Agora, João, tem a responsabilidade de colocar aqui o seu «Pranto de Adriano Imperador»!
ResponderEliminarO João Mattos e Silva, para além de ser um exemplo de Amizade, de Ética e detantos valores fundamentais que andam tão afastados da nossa sociedade nos dias que correm, é um excelente Poeta - é, sem exagero um dos meus Poetas preferidos. Pena é que, apesar de vários livros publicados, divulgue tão pouco os seus versos. Desta vez, aqui vai o pedido, Senhor Poeta! (isto agora lembrou-me a sua amiga Natália Correia e as noites mágicas no Botequim...). Queremos o «Pranto de Adriano Imperador»!
Um abraço do Jorge Pereira de Sampaio
E, porque me esqueci de comentar, parabens pela escolha! As memórias de Adriano é, de facto, uma escolha extraordinária. E, tal como o Luís, foi também o primeiro da Yourcenar que li e creio que quem me incentivou a lê-lo foi o Mário Leite de Vasconcellos. Em meados dos saudosos anos 80 (a Idade de Prata, como alguém lhes chamou). Jorge Pereira de Sampaio
ResponderEliminarJorge, não exagere! A amizade ás vezes tolda a capacidade de apreciação. Mas também gosto deste meu poema.
ResponderEliminarAbraço amigo