- Nicolas Fouquet, retrato por Édouard Lacretelle, Palácio de Versalhes.
- Vaux-le-Vicomte, mandado erigir por Fouquet, que contou com Le Vau, Le Brun e Le Nôtre, o trio maravilha depois usado pelo rei para Versalhes. Ainda é propriedade privada.
" À 6 heures du soir, Fouquet était le roi de France, à 2 heures du matin, il n' était plus rien."
Estou a ler o primeiro romance de Alain Duménil, o grande homem de negócios francês apaixonado pela literatura, que até criou um prémio literário com o seu nome há dois anos. Mas trata-se de um romance que é praticamente uma verdadeira biografia do todo-poderoso Surintendant des Finances, Nicolas Fouquet. A extraordinária ascensão e queda de Nicolas Fouquet ainda hoje é lembrada como o exemplo supremo de que a ostentação das novas riquezas tem de ser moderada perante o olhar do soberano. A sumptuosidade com que Luís XIV e a sua família ( a rainha-mãe, Madame e Monsieur ) foram recebidos em Vaux-le-Vicomte, com uma peça de Molière criada para a ocasião ( Les Fâcheux) , " les cinq cents douzaines d' assiettes d' argent, les cent vingts douzaines de serviettes, les trent-six douzaines de plats et le service complet de vermeil sur les quatre-vingt tables et les trente buffets prévus à cet effet.", fogos-de-artifício, uma pequena orquestra e até um retrato do rei pintado por Le Brun, foi a perdição de Fouquet.
- La fête royale, Alain Duménil, Plon, 2008.
Deve ser giro.
ResponderEliminarM.