segunda-feira, 25 de maio de 2009

60 anos de uma nação: 1959

O primeiro radar a detectar excessos de velocidade de condutores é aplicado na cidade de Düsseldorf. O aparelho da Telefunken tem o tamanho de um televisor e, colocado numa carrinha da polícia, passa despercebido pelos infractores. A multa é paga in loco.

O actor Bernhard Wicki realiza a sua primeira película, inspirada no neorealismo italiano: Die Brücke (A ponte). A narrativa decorre na Alemanha nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial. Seis jovens de 16 e 17 anos são recrutados para o exército, com vista a defender uma ponte, estrategicamente insignificante, contra tanques americanos. Apenas um dos jovens soldados sobrevive. Die Brücke alcança um sucesso de bilheteira estrondoso.

A Preussag AG, empresa pública e um dos gigantes alemães na extracção do carvão e na indústria do aço, é privatizada. O Estado alemão (RFA) pretende alienar a sua participação a cidadãos com baixos rendimentos, dando-lhes assim a oportunidade de virem a auferir mais-valias significativas de futuro. 300.000 acções, pelo preço nominal de 100 DM e pelo preço de subscrição de 145 DM, são imediatamente vendidas a cerca de 220.000 alemães. Quem tiver um rendimento anual superior a 16.000 DM, é automaticamente excluído.
A Preussag abandonou ao longo dos anos o seu objecto social inicial e opera hoje em dia, sob a denominação TUI, como um dos maiores prestadores de serviços na área do turismo.

A República Democrática Alemã celebra o seu 10º aniversário. Como presente especial aos seus cidadãos e ao resto do mundo, introduz uma nova bandeira: a bandeira actual, tricolor em preto-encarnado-dourado e utilizada por ambas as “Alemanhas” até 1959, é “enriquecida” de um martelo, um compasso e uma coroa de espigas, representando a união entre a classe operária, intelectual e agrícola do país.

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