Henry David Thoreau (1817-1862) foi um ensaísta, filósofo e poeta norte-americano. Neste livro Henry faz a apologia da solidão e da vida bucólica expondo a sua experiência solitária em contacto com a natureza, nas proximidades do lago Walden.
Quando escrevi estas páginas que se seguem, ou, mais precisamente, grande parte delas, vivia sozinho, nos bosques, a mais de um quilómetro e meio de qualquer vizinhança, numa casa que eu próprio construíra, na margem do lago Walden, em Concord, Massachusetts. Ganhava a vida somente com a força das minhas mãos Por lá vivi dois anos e dois meses. De momento, sou novamente um mero hóspede da vida civilizada. (p.7)
Os homens dizem muito saber,
Mas olhai! Todos adquiriram asas
As ciências e as artes
E uma milhar de engenhos,
O vento que sopra
É tudo o que alguém pode saber.
(p.47) Henry David Thoreau, Onde Vivi e Para Que Vivi, Vila Nova de Famalicão: Quasi, 2008, p. 47.
Não sei se também em Portugal, mas, aqui no Brasil, Thoreau está quase esquecido. É injusto para com quem disse: "A tirania da Lei não é abrandada por sua origem majoritária".
ResponderEliminarJuracy Viana
Fico contente por ter gostado. O seu comentário fez-me lembrar que Thoreau escreveu o: "Ensaio sobre a Desobediência Civil” que agradou muito a Tolstoi que, por sua vez, o recomendou a Mahatma Gandhi.
ResponderEliminarGandhi utilizou as ideias deste ensaio de Thoreau na luta pela independência da Índia e do Paquistão.
Não sei responder-lhe se entre nós, portugueses, Thoreau está esquecido.
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