A maioria dos homens almeja alcançar a excelência embora, seja duro o caminho para a obter sem tropeçar na soberba.
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S. Tomás de Aquino, Francisco de Zurbarán (Museu Provincial de Belas - Artes de Servilha.)
A Soberba, Rainha dos outros Pecados, se a soberba é um pecado especial.
"Ora, entre as coisas que o homem naturalmente anseia, está a excelência. Pois é natural ao homem - e também a toda a realidade – desejar a perfeição no bem desejado, que consiste numa certa excelência. Visar essa excelência segundo a regra da razão divinamente informada será um apetite íntegro e próprio de toda a elevação: «Quanto a nós, não nos glorifiquemos sem medida», como que por um princípio que nos é estranho, «mas segundo a regra que Deus no deu como medida». A insuficiência em relação a essa regra é o vício da cobardia; o excesso é o vício da soberba (superbia), que, como o nome indica, é superar a própria medida de aspiração de superioridade. Por isso, Santo Agostinho (De civitate Dei) afirma que a soberba é um «distorcido desejo de grandeza».
"Ora, entre as coisas que o homem naturalmente anseia, está a excelência. Pois é natural ao homem - e também a toda a realidade – desejar a perfeição no bem desejado, que consiste numa certa excelência. Visar essa excelência segundo a regra da razão divinamente informada será um apetite íntegro e próprio de toda a elevação: «Quanto a nós, não nos glorifiquemos sem medida», como que por um princípio que nos é estranho, «mas segundo a regra que Deus no deu como medida». A insuficiência em relação a essa regra é o vício da cobardia; o excesso é o vício da soberba (superbia), que, como o nome indica, é superar a própria medida de aspiração de superioridade. Por isso, Santo Agostinho (De civitate Dei) afirma que a soberba é um «distorcido desejo de grandeza».
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S.Tomás de Aquino, Os Sete Pecados Capitais (tradução de Augusto Lourido Rodrigues), Lisboa: Padrões Culturais Editora, 2007, p.25-31.
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