Nunca fui muito “Senista”. Adorei no Reino da Estupidez (que li na sua terceira edição, Morais, 1984), mas confesso que nunca desenvolvi a leitura de Jorge de Sena, o que pode ser uma falha.
Vi, ontem, exposto na BnPortugal, a capa de um dos seus manuscritos e fiquei com curiosidade. Nunca tinha pensado em António, Rei (vivo, no exílio), como oposto a Sebastião, Rei (morto). Será esse o sentido da peça?.
Jorge de Sena / O indesejado : (António, Rei) : tragédia em quatro actos, em verso. - [Porto], Maranaus, 1949 (1951)
Numa catalogação da BnP (L. 98946 V.) aparece como editora Marânus.
Sou fã de Sena, tanto da ficção, como da poesia. Um grande poeta, mas que teve o azar de nascer no século de Pessoa...
ResponderEliminarDizia-se que o casal Sena às vezes não se continha e saía-se com esta: " Tanto Pessoa, já enjoa ! "
Para quem leu as terríveis Dedicácias, não parece inverosímil...
Estou a ver que tenho de lhe oferecer os "Sinais de Fogo". Para ler nas férias.
ResponderEliminarDetestei as "Dedicácias". Nunca deviam ter sido publicadas. Fraca poesia.
ResponderEliminarTambém não gostei nada das Dedicácias. Depois de muitos bons serviços prestados ao marido por Mécia de Sena, este foi um péssimo serviço ao poeta.
ResponderEliminarFoi grande em todos os campos que tocou: como romancista, contista, poeta, ensaista,...
M.
Mas ninguém falou n'O Indesejado!
ResponderEliminarOs comentários fizeram-me lembrar a história do vermelho...
ResponderEliminarTudo lembrava...
Aqui só se falou em Sena e não no tema do post, como aliás foi referido no comentário anterior.
Pois, a mim o vermelho também...
J.