quinta-feira, 18 de junho de 2009

Origens do Sebastianismo


Existe um livro fabuloso, publicado em 1909, e escrito por um dos nossos bons historiadores: A. de Sousa Silva Costa Lobo.
Tem como título: Origens do Sebastianismo: História e Perfiguração Dramática, Lisboa, Tip. da Empreza da História de Portugal / Livraria Moderna, 1909, 154 [2 br]pp. A partir da página 97 tem um auto dramático com o título "Portugal Sebastianista".

A peça termina assim:
D. Fernando (toma a mão de D. Anna, e ambos se adiamtam para o proscenio.)
O' rei Dom Sebastião
Desgraçaste a tua gente,
Em vida, pela impulsão
De um espirito fervente.
E tu, joguete da sorte,
Rebelde a todo o avizo,
Agora, depois da morte,
Nos tens levado o juizo.
[...]

3 comentários:

  1. A minha não paixão sobre D. Sebastião deve-se, talvez, a um pequeno livro que li, quando tinha 20 anos:
    O Sebastianismo: breve panorama dum mito Português, Lisboa, Terra Livre, 1978, 120 p.
    Neste livrinho, que ainda conservo, li, pela primeira vez, "Sermão de S. Sebastião", pregado em 1634, pelo Padre António Vieira

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  2. Não conheço este livro "Origens do Sebastianismo".
    Vou ler o "Sermão de S. Sebastião".

    Quanto a paixão pode existir para os dois lados:
    a) a favor do rei jovem;
    b) contra o rei jovem.

    Penso que é importante este rei porque existem dois mundos em conflito, duas forças:
    1. A modernidade e uma nova construção do mundo;
    2. Resquícios do mundo medieval.

    Continuo a dizer que Romero de magalhães vê com real visão este mundo de D. Sebastião, um jovem teimoso e obstinado que lutou contra todos para ir para a frente com a sua campanha em África.
    Lutas internas entre as casas senhoriais, manobras de bastidores...politiquices...

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  3. Então, Ana, por favor, leia o livro de Queiróz Veloso.

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