Equilibrado entre o poente e o tráfego,
Na pura abstracção do pára-quedas branco,
Recrio a estrela num acesso lúcido
Equacionando o indemonstrável e o espírito.
Sábado é a lua flutuando no espaço
Com seu ritmo de pássaro frustrado.
Canteiros de amaranto desfalecem com a tarde.
Ruído arterial da noite imatura
- É próprio dos peixes declamar o azul.
Oswaldino Marques
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