Escrever é, prioritariamente, uma forma de intimidade consigo próprio. Tão depressa nos damos conta de que escrevemos para os outros - ou de que somos lidos - a sinceridade é letra-morta: surgem as inibições, o senso do dever ou das conveniências, o desejo de agradar e o medo de ofender, a vontade de convencer ou inspirar...
José Rodrigues Miguéis
In: Aforismos e desaforismos de Aparício. Lisboa: Estampa, 1996, p. 33
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