Continuando na Ginjinha - um dos únicos licores que aprecio -, vamos hoje até Óbidos. Diz-se que tanto a ginja de Óbidos como a de Alcobaça começaram por ser fabricada nos conventos .
Hoje fica aqui uma receita de
Ginjinha (com elas)
[…] Quando servir, deite também uma ou duas ginjas no cálice.
1 kg de ginjas
400 g de açúcar
2 paus de canela
2 cravinhos
Aguardente
Escolha frutos muito sãos, lave, seque em panos, retire os pés e deite em garrafas de boca larga até metade do recipiente. Cubra com o açúcar, acrescente as especiarias e, por fim, suficiente aguardente para cobrir. Tape. Agite diariamente, durante uma semana, depois retire as especiarias e ponha de lado a repousar (de preferência num sítio com pouca luz) durante vários meses, antes de consumir. Como se sabe, a ginjinha é muito melhor quando velha.
Variante – Na falta de ginjas use cerejas, reduzindo 50 g de açúcar.
Nota – Se não dispuser de boa aguardente (ou mesmo bagaceira) utilize álcool diluído com água fervida fria, em partes iguais, e acrescente 2 colheres de açúcar.
Edite Vieira Phillips
In: Licores: segredo e tradição. Sintra: Colares, 1995, p. 40-41
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