- fotografia de Graça Sarsfield.
485. Ler uma coisa que me maravilha tanto que penso que nunca chegarei lá.
Sinto isso desde os 16 anos, quando comecei a tentar escrever. Foi o que senti quando li
pela primeira vez Virginia Woolf ou, no caso português, a Maria Gabriela Llansol, a
Agustina Bessa-Luís, e muitos outros. Quando li as suas obras pensei que aquilo era
inultrapassável. E era. E é. Só que há outros caminhos, como a Casa do Senhor que tem
muitas moradas...
- Maria Velho da Costa, Mil razões para ler um livro/3 , Alma Azul , Abril de 2009.
Palavras que deveriam estar gravadas à entrada de uma qualquer sala de escrita criativa, ou em qualquer outro lugar onde se ensine Literatura. Para que o peso dos gigantes que nos precederam não nos iniba a descobrir os outros caminhos de que fala Maria Velho da Costa.
Peço desculpas pela disposição gráfica do texto, que não está de acordo com o original, mas a verdade é há qualquer problema, recente, com os parâmetros de redacção que normalmente uso e não consigo repô-los nesta altura.
ResponderEliminarMaria Gabriela Llansol?! Pelas alminhas!
ResponderEliminarMiss Tolstoi, há pertença ao clube de João Barrento e ao, ao que parece, nós pertencemos ao clube do Mário Soares. Quando ela ganhou um prémio (APE?), Mário Soares, então PR, disse - eu ouvi na rádio - que ela podia ser muito boa escritora, mas que ele não entendia nada. Até fiquei logo convencida que não era tão estúpida assim.
ResponderEliminarTambém só experimentei daquela prosa uma única vez e poucas páginas.
M.
Mas também destas escritoras, gosto da Virgínia Woolfe de algumas coisas da Maria Velho da costa.
ResponderEliminarM.