infelizmente não sei quem é o autor. Se conseguirem saber agradeço que me informem para prestar a minha homenagem.
Lisboa acordou com o seu coração a arder.
Eu estava no Escorial, Espanha. Acordara cedo. Vi tomar o pequeno-almoço pelas, 6.45 de Portugal, e um castelhano perguntou-me: Olha lá o que é para ti a Baixa de Lisboa? Expliquei ... e após um silêncio ele diz: que desgraça, esta toda a arder. Não acreditei. Voltei ao quarto. Dei a noticia a quem estava comigo. Ficamos chocados. os Televisores não diziam nada... liguei para Portugal, acordei meio mundo e só uma pessoa, M. H. C. dos S., sabia mais ou menos o que se passava e pensava-se que ardia mesmo tudo...
E lembro-me que chorei pela minha cidade. Aí, senti, que era Lisboeta, sem ter nascido na cidade... ela estava no meu coração.
Também me lembro bem de como soube e quem me deu a notícia: J.S.
ResponderEliminarTambém chorei nesse dia.
Excelente escolha!
ResponderEliminarA anterior fui eu.
ResponderEliminarEu estava petrificado em casa com a minha irmã e a minha avó Suzette, que via desaparecer a prova física de tantas das suas memórias.
ResponderEliminarLembro-me, e de que maneira, desse dia. Fiquei quase em estado de choque,e os meus pais que estavam comigo no Algarve também.
ResponderEliminarEstava em Lisboa a trabalhar, com o rádio ligado. Que dia horrível!
ResponderEliminarEscolha acertada!
A seguir ao 25 de Abril, talvez escolhesse este acontecimento. Ou Timor.