terça-feira, 18 de agosto de 2009

História da Casta Susana

Conhecem a história da Casta Susana e dos velhos? [Daniel 13]

Vejamos, em resumo, a narrativa bíblica (agradeço a digitalização das folhas da Bília feitas pela Ana e pelo Luís) :

A bela Susana vivia, com seu marido, numa linda e rica casa, com jardim, no cativeiro da Babilónia. Nela recebiam outros judeus. Entre eles havia dois velhos juízes, nomeados pelo povo, que alimentavam uma paixão secreta por Susana. Como aproveitavam todas as oportunidades para a espiar, acabaram por se descobrir mutuamente na sua paixão.
Susana, pela hora de calor, preparando-se para tomar banho no jardim, mandou as duas criadas ir buscar óleo e unguentos e que fechassem as portas do jardim. “Logo que elas saíram, os dois homens precipitaram-se para junto de Susana e disseram-lhe: As portas do jardim estão fechadas, ninguém nos vê. Nós ardemos de desejo por ti. Aceita e dá-te a nós. Se não queres, vamos denunciar-te: Diremos que um rapaz estava contigo e que foi por isso mesmo que tu mandaste embora as criadas”.
Susana gritou e com ela os velhos juízes gritaram também, abrindo as portas do jardim. Ocorrem as pessoas da casa e os velhos contaram a sua falsa versão, corando todos de vergonha. Disseram os anciãos: “Quando passeávamos sós pelo jardim, entrou ela com duas criadas; depois de ter fechado as portas, mandou embora as criadas. E um jovem, que estava lá escondido, aproximou-se e pecou com ela. Encontrávamo-nos a um canto do jardim. Perante semelhante desvergonha, corremos para eles e surpreendemo-los em flagrante delito. Não pudemos ter mão no rapaz, porque era mais forte do que nós, e escapou-se pela porta aberta”. Susana, condenada à morte, pede auxílio a Deus.
Quando a conduziam para a morte, um rapaz, chamado Daniel, “gritou poderosamente: Estou inocente da morte dessa mulher! Toda a gente se voltou para ele e disse: Que é que quer dizer isso?”. Daniel pede que recomece o julgamento, considerando que era falso o testemunho dado pelos dois homens. Os anciãos disseram: “Vem, senta-te no meio de nós e esclarece-nos, porque Deus te deu o privilégio da maturidade de julgar!”
Daniel pede para se separarem as duas testemunhas. Fez o interrogatório: “diz-nos debaixo de que árvore os vistes entreterem-se um com o outro?” Um declarou: que o pecado fora cometido debaixo de um lentisco; e o outro debaixo de um carvalho. “Toda a gente, então, se insurgiu contra os dois anciãos, que Daniel havia convencido de falso testemunho, pelas próprias declarações. De harmonia com a lei de Moisés, deu-se-lhes o mesmo tratamento que eles tinham infligido ao seu próximo: Mataram-nos. Deste modo, foi poupada naquele dia uma vida inocente”.

PS. O post foi alterado e guardado o resto da informação para colocar no dia em que sair o livro. É que já andavam "em cima da história"... para uns jornais.... Sairá na mesma e dedicado aos mesmos. Um abraço

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