Foi em 1999 que foi posto à venda um dos medicamentos mais controversos das últimas décadas, criado pelo gigante farmacêutico Pfizer a quem já rendeu muitos e muitos milhões. Falo, claro, do milagroso Viagra. Destinado a combater a disfunção eréctil, causa real de sofrimento de muitos homens, cedo passou a ser usado por muitos outros homens que não tinham verdadeiramente problemas desses, mas que o foram utilizando para reavivar a sua vida sexual, nomeadamente recorrendo ao adultério. Não sei se por cada casamento salvo, não terá havido um casamento destruído. Por outro lado, são inúmeros os casos de senhores que "reforçados" pelo Viagra trocaram as suas mulheres entradotas por outras mais jovens, ou de cavalheiros na meia idade ou mesmo terceira idade que de repente resolveram voltar a explorar o universo dos cabarés, massagens especiais e afins.
Como evitar este comprimidozinho que numa hora faz de qualquer homem um Casanova? É evidente que o medicamento, como todos, tem efeitos secundários e não deve ser tomado ligeiramente, mas alguém quer mesmo saber? A verdade é que mesmo em escalões etários mais jovens, há já uma geração "viciada" em Viagra, que graças ao comprimido azul deslumbra os parceiros sexuais com performances antigamente reservadas a poucos.
Sobre os custos sociais e emocionais do Viagra leia-se: http://biopsychiatry.com/aphrodisiacs/viagra.html
Fiquei aparvalhada com o que escreve, embora já me tivessem contado: «A verdade é que mesmo em escalões etários mais jovens, há já uma geração "viciada" em Viagra, que graças ao comprimido azul deslumbra os parceiros sexuais com performances antigamente reservadas a poucos.»
ResponderEliminarE como isto causa habituação devem ficar num lindo estado. E quando a idade avançar (se lá chegarem - não há coração que aguente!) ficam deprimidos, etc. Preparam um belo futuro. Como o povo diz: estão a fazer a cama em que se vão deitar.